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Informativo Diário

01/12/2021

QUEDAS EM CHICAGO VOLTAM A TRAVAR MERCADO INTERNO

Nesta terça-feira, o mercado brasileiro de soja teve mais uma sessão bastante travada nas principais praças de negociação do país. Com o mercado internacional nervoso de olho na nova variante da Covid-19, houve muita volatilidade nos contratos futuros em Chicago, que acabaram encerrando o dia em forte queda. Tal fato voltou a dificultar a formação dos preços internos, retraindo tanto compradores quanto vendedores. Nem mesmo a alta do câmbio impediu ajustes negativos importantes nas cotações. Os preços oscilaram negativamente na maioria das praças. Apenas negócios isolados, regionalizados e sem volumes relevantes foram anotados.

RS: mercado com preços em queda em um dia de negócios pontuais no interior e indicações nominais no porto. Na região portuária, para embarque imediato e pagamento na segunda quinzena de dezembro, indicações de compra entre R$ 168,00 e R$ 168,50 por saca CIF Rio Grande. No interior do estado, indicações entre R$ 166,00 e R$ 166,50 por saca FOB para embarque e pagamento em meados do mês de dezembro.

PR: não houve reporte de negócios aparentes em um mercado com cotações mais fracas e nominais. Para embarque imediato e pagamento em meados do mês de dezembro deste ano, indicações de compra entre R$ 166,50 e R$ 167,00 por saca CIF em Paranaguá. Na região oeste do estado, indicações na faixa de R$ 162,00 por saca para embarque e pagamento no mesmo período.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão e no óleo e mistos no farelo nesta terçafeira. Nas posições spot, perdas de 1,95% no grão e 5,40% no óleo, e alta de 0,31% no farelo. No melhor momento do dia, o contrato janeiro/22 do grão atingiu a máxima de US$ 12,4475 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,1725 por bushel.

• No mês de novembro, o recuo superou 2,5%. Nesta terça, as renovadas preocupações com a nova variante do Covid voltaram a trazer aversão ao risco no mercado global, derrubando o petróleo e carregando as demais commodities para o território negativo.

• Os investidores avaliam as incertezas sobre uma possível dificuldade na recuperação da economia mundial diante de uma nova variante. Completando o cenário negativo para a soja, a previsão é de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina, encaminhando produções cheias.


CHINA O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade industrial da China subiu para 50,1 pontos em novembro, após os 49,2 pontos de outubro, segundo dados divulgados pelo departamento oficial de estatísticas do país. Leituras acima de 50 pontos sugerem expansão da atividade, enquanto valores menores apontam contração. O subíndice que mede apenas a produção das indústrias subiu de 48,4 pontos para 52,0 pontos, enquanto o componente de novos pedidos avançou de 48,8 pontos para 49,4 pontos.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em R$ 5,6370, com alta de 0,42%. A moeda norte-americana foi pressionada pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, sobre a aceleração do tapering (remoção de estímulos) para o mês de dezembro, além das incertezas sobre a variante Ômicron.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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