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Informativo Diário

14/02/2019

SANTOS E PARANAGUÁ SE MOVIMENTAM, MAS MERCADO INTERNO PERMANECE LENTO

Nesta quarta-feira, o mercado interno de soja teve uma sessão pouco movimentada nas diversas praças de negociação do país, mas com registro de negócios um pouco mais volumosos no Paraná e em São Paulo. A volatilidade do câmbio e de Chicago novamente espantou os players do mercado, embora as regiões portuárias de Paranaguá e Santos tenham registrado um movimento razoável. As cotações oscilaram de estáveis a mais firmes ao longo do dia.

RS: cotações oscilando de estáveis a mais firmes em um mercado com poucos negócios registrados.

PR: registro de movimentação razoável em um mercado com preços mais firmes. Rumores de 50 mil toneladas movimentadas.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos, com perdas no grão e no óleo e ganhos no farelo nesta quarta-feira. Nas posições spot, quedas de 0,10% no grão e 1,12% no óleo e alta de 0,29% no farelo.

• O mercado realizou um movimento de correção frente aos fortes ganhos de ontem, quando atingiu o melhor patamar desde o dia 7 de fevereiro. Porém, a esperança de um acordo entre os Estados Unidos e a China limitou as perdas.

• O presidente da China, Xi Jinping, planeja se reunir com membros da delegação dos Estados Unidos que estão em Pequim para a terceira rodada de negociações para acabar com a guerra comercial.

• Segundo fontes ouvidas pelo jornal de Hong Kong "South China Morning Post", que não tiveram seus nomes revelados, o líder chinês concordou em se encontrar na sexta-feira com o representante de comércio dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro do país, Steven Mnuchin.

• Durante a sessão, o presidente norte-americano, Donald Trump, classificou como positivas as negociações comerciais entre os dois países na véspera de mais uma rodada de encontros em alto nível entre autoridades, em Pequim.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 1,05% no mercado à vista, negociado a R$ 3,7530 para venda, reagindo ao movimento de proteção e correção técnica no mercado doméstico com notícias relacionadas a reforma da Previdência. O desempenho da moeda no exterior também influenciou com a moeda fortalecida ante moedas pares e de países emergentes. A agência de classificação de risco Moody's aposta que a reforma da Previdência só será aprovada a partir do terceiro trimestre deste ano e com proposta muito "diluída", gerando economia inferior a R$ 600 bilhões no período de uma década. O que seria negativo para a nota de crédito do País. O valor é bem abaixo do que estimado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao redor de R$ 1 trilhão no mesmo período.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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