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Informativo Diário

27/06/2019

SOJA TEM SEGUNDO DIA DE QUEDA EM CHICAGO E PREÇOS VOLTAM A CAIR NO PAÍS

Na quarta-feira, o mercado interno de soja permaneceu travado nas diferentes praças de negociação do país. Recuando pelo segundo pregão consecutivo em Chicago, com perdas de até 9,25 pontos nos principais vencimentos, as cotações da oleaginosa voltaram a cair no mercado doméstico. Além disso, a moeda norte-americana teve um dia bastante volátil, encerrando com ligeiras perdas. Com pouca atratividade nos preços da soja, os agentes permanecem demonstrando maior interesse no milho.

RS: mercado permanece lento e as cotações recuaram no estado. No porto de Rio Grande, houve indicações na faixa dos R$ 83,50 para pagamento no mês de agosto.

PR: preços mistos e mercado segue pouco agitado.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão, no farelo e no óleo nesta quarta-feira. Nas posições spot, perdas de 1,02% no grão, de 0,72% no farelo e de 0,67% no óleo.

• O mercado caiu pela segunda sessão consecutiva, pressionado pelo clima favorável à finalização do plantio nos Estados Unidos.

• Os agentes também buscam posicionamento frente aos dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na sexta. O USDA deverá indicar uma área plantada norte-americana com soja de 84,6 milhões de acres, com recuo sobre o ano anterior e leve baixa na comparação com a intenção de plantio.

• A previsão é compartilhada por analistas e corretores consultados pelas agências internacionais. Segundo a consulta, o USDA deverá indicar área de 84,592 milhões de acres, abaixo dos 89,196 milhões de acres cultivados em 2017.

• No final de março, o USDA divulgou o relatório de intenção de plantio.

• Naquela oportunidade, o Departamento apostava em uma área de 84,617 milhões de acres.

• O Departamento vai divulgar na sexta também o relatório para os estoques trimestrais americanos na posição 1o de junho. O mercado aponta estoques de 1,856 bilhão de bushels. Em 1o de março, o estoque ficou em 2,716 bilhões e em junho do ano passado os produtores tinham 1,219 bilhão de bushels armazenados.


CHINA O Secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, afirmou que espera fechar um acordo "razoável" com a China que respeite as reivindicações "legítimas" dos Estados Unidos, dias antes do encontro entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping. "Estamos procurando um acordo sensível que respeite as legitimidades que temos. A ideia é que eles acabem com as práticas irregulares. Se eles não fizerem isso, o presidente deixou bem claro que vai tomar o caminho alternativo", afirmou em entrevista ao canal Fox Business. Ele disse ainda que espera que a China aceite retomar as negociações comerciais a partir do ponto acordado com os Estados Unidos, antes da interrupção das conversas. Trump deve se encontrar com Jinping na reunião do G-20 (grupo que reúne economias mais industrializadas e países emergentes), no Japão.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em queda de 0,12% no mercado à vista, cotado a R$ 3,8480 para venda, depois de fortes oscilações ao longo do dia, operando em campos positivo e negativo, influenciado por falta de liquidez no mercado à vista somado a incertezas no exterior, onde investidores aguardam por um acordo comercial entre os Estados Unidos e China no fim da semana durante o G-20. Por aqui, segue a espera pela votação do parecer final da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados amanhã ou na semana que vem. O operador de câmbio da Correparti, Guilherme França, destaca a pouca liquidez que prevalece no mercado à vista, o que tem feito o Banco Central a atuar no mercado em dois pregões seguidos com a oferta de leilões de linha - venda de dólar com compromisso de recompra - colocando US$ 2,0 bilhões no mercado. Enquanto lá fora, o viés otimista prevaleceu em boa parte do pregão após declarações do secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, de que o acordo comercial entre os Estados Unidos e a China "está 90% completo", podendo ser firmado no encontro entre Trump e Xi no fim da semana.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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