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Informativo Diário

27/10/2020

MERCADO DE SOJA INICIA A SEMANA TRAVADO NO PAÍS E FOCO SEGUE NO PLANTIO

Na segunda-feira, o mercado interno de soja iniciou a semana travado nas diversas praças de negociação do país. A commodity iniciou a semana sem novidades. Em Chicago, a commodity operava com ligeiras perdas até o meio-pregão, revertendo perto do fechamento e fechando com leve alta, encostando nos US$ 10,90/bushel. Já o câmbio fechou no campo negativo e permanece lateralizado, se mantendo nos níveis de R$ 5,60 por dólar. Sem interesse na comercialização, os agentes mantêm o foco no plantio da oleaginosa. Com boas chuvas no final de semana, houve avanço significativo na semeadura nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do país.

RS: dia de preços firmes e mercado vazio de ofertas no estado. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de julho/21, havia possibilidade de negócios até R$ 143 por saca. No interior do estado, havia possibilidade de negócios até R$ 168 por saca FOB para embarque e pagamento em meados de janeiro/21.

PR: o mercado permanece sem ofertas e os preços seguem nominais no estado. Para embarque em março/21 e pagamento no final de abril/21, indicações de compra entre R$ 139 e R$ 140 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicações de compra na faixa de R$ 170 por saca no disponível.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão e no farelo, e em alta no óleo na segunda-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 0,36% no grão, de 0,82% no farelo e de 1,02% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/20 do grão atingiu a máxima de US$ 10,8975 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 10,8775/bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com perdas de até 4,25 pontos nos principais vencimentos. O vencimento janeiro/21 operava com perda de 1,25 ponto, com negócios a US$ 10,7975 por bushel. • Em dia de volatilidade, as primeiras posições tiveram leve alta devido a sinais de demanda pelo produto americano. As mais distantes seguiram outros mercados e a retomada da semeadura no Brasil.

• As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.173.521 toneladas na semana encerrada no dia 15 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperavam o número em 1,7 milhão de toneladas.

• Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 2.396.908 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1.330.909 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções estão em 11.518.836 toneladas, contra 6.493.771 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

• O USDA anunciou ainda a venda de 120,7 mil toneladas de soja em grãos por parte de exportadores privados a destinos não revelados e 135 mil toneladas de farelo para as Filipinas. As operações têm entrega marcada para a temporada 2020/21.

• As posições mais distantes foram pressionadas pelo retorno das chuvas e o avanço do plantio no Brasil e pela queda do petróleo no mercado internacional.


CHINA O governo chinês anunciou que deve impôr novas sanções sobre empresas norteamericanas que venderem armas para Taiwan. Entre as companhias a serem penalizadas estão a Lockheed Martin, Boeing Defense, Space & Security (BDS) e Raytheon. "Como a China apontou em várias ocasiões, as vendas de armas dos Estados Unidos para Taiwan violam gravemente o princípio de uma só China e os três comunicados conjuntos entre Estados Unidos e China, além de minarem seriamente a soberania e os interesses de segurança chineses. A China se opõe firmemente e a condena veementemente", afirmou o vice-diretor do Departamento de Informação do Ministério de RelaçõesExteriores chinês, Zhao Lijian, em coletiva de imprensa.


CÂMBIO Após passar o dia todo operando perto da estabilidade, o dólar comercial tomou posição de queda no final da sessão e encerrou com recuo de 0,31%, sendo negociado a R$ 5,6130 para venda. Investidores seguem apresentando forte receio com questões eleitorais nos Estados Unidos e no Brasil e de saúde pelo mundo.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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