SOJA TEM DIA DE PREÇOS FIRMES, MAS COMERCIALIZAÇÃO SEGUE ARRASTADA NO PAÍS
Na terça-feira, o mercado interno de soja permanece pouco ofertado nas diferentes praças de negociação do país. O câmbio avançou pelo terceiro pregão consecutivo, atingindo o maior valor de fechamento em duas semanas e sustentando as cotações no mercado doméstico. Em Chicago, a oleaginosa teve um dia bastante volátil e encerrou com ligeiros ganhos. Apesar do cenário positivo, o mercado permanece em ritmo de final de ano, sem volumes significativos comercializados.
RS: preços nominais e mercado travado no estado. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de julho/21, havia possibilidade de negócios até R$ 149 por saca no melhor momento do dia. No interior do estado, havia possibilidade de negócios entre R$ 143 e R$ 144 por saca CIF para embarque e pagamento em meados de dezembro/janeiro, porém sem contrapartida de vendas.
PR: mercado vazio de ofertas no estado e preços nominais. Para embarque e pagamento em meados de março/21, indicações de compra na faixa de R$ 146 por saca CIF na região portuária, também no melhor momento do dia. Na região oeste, indicações de compra até R$ 141 por saca no disponível, porém não houve registro de volumes significativos comercializados.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão, no farelo e no óleo na terça-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 0,32% no grã, de 0,65% no farelo e de 1,47% no óleo. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,4725/bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com perdas de até 4,25 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/21 operava com ganhos de 4,25 pontos, com negócios a US$ 12,4325 por bushel.
• Em sessão volátil, o mercado oscilou bastante entre os territórios positivo e negativo.
• O clima adverso na América do Sul e a greve dos trabalhadores do setor de soja na Argentina - o que atrapalha as exportações do país - atuaram como fatores de suporte. Já a queda forte do petróleo em Nova York e a valorização do dólar frente a outras moedas, além de um movimento de realização de parte dos últimos ganhos acumulados, pressionaram as cotações.
• A China deve importar mais de 100 milhões de toneladas de soja em grão em 2020, informou a trader estatal COFCO em conferência nesta terça-feira. Se confirmado, será um volume recorde. O país deve esmagar 92,6 milhões de toneladas de soja este ano. As informações partem da Agência Reuters.
CHINA A China condenou as novas restrições de visto para autoridades chinesas anunciadas ontem pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, e apelou que os Estados Unidos parem de interferir nos assuntos internos do país. "A China apela aos Estados Unidos a corrigirem seus erros e suspender as sanções de vistos contra autoridades chinesas. A China continuará a tomar as medidas adequadas e necessárias com base nas ações dos Estados Unidos e a salvaguardar resolutamente seus legítimos interesses", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, em coletiva de imprensa.
CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 0,78% no mercado à vista, cotado a R$ 5,1630 para venda, no maior valor de fechamento em duas semanas, acompanhando o exterior onde investidores dão continuidade ao movimento de cautela em meio às incertezas geradas pelos desdobramentos de uma nova variante do novo coronavírus. Com isso, a moeda engatou a terceira alta seguida.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.