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Informativo Diário

23/09/2020

EM DIA DE BASTANTE VOLATILIDADE, PRODUTOR FOCA NO PLANTIO E MERCADODE SOJA PERMANECE TRAVADO NO PAÍS

Na terça-feira, o mercado interno de soja teve mais um dia vazio de ofertas nas principais praças de negociação do país. Em Chicago, a commodity teve uma sessão de bastante volatilidade e encerrou com ligeiras perdas. O câmbio também teve um dia volátil, ganhando força ao longo do pregão e enfileirando a terceira alta consecutiva. Com agentes retraídos e com o início das chuvas, as atenções se voltam para o início do plantio da oleaginosa, o que contribui para a lentidão do mercado.

RS: mercado vazio de oferta e preços mais fracos. Na região portuária do estado, havia possibilidade de negócios até R$ 152 por saca CIF para embarque e pagamento em meados de janeiro/21, porém sem contrapartida de venda. Na safra nova, para embarque e pagamento em meados de junho/21, indicações de compra entre R$ 128 e R$ 129 por saca.

PR: preços nominais e mercado travado. Para embarque em março/21 e pagamento no final de abril/21, indicações de compra até R$ 128 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicações de compra entre R$ 142 e R$ 143 por saca para embarque imediato e pagamento em meados de outubro, porém somente lotes pontuais negociados.


CHICAGO(CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão e no óleo, e mistos no farelo na terça-feira. Nas posições spot, as perdas foram de 0,26% no grão e de 1,75% no óleo, e ganhos de 1,16% no farelo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/20 do grão atingiu a máxima de US$ 10,37 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 10,1975/bushel.

• O mercado teve um dia de muita volatilidade. Ao final da sessão, o movimento de realização de lucros com base em fatores técnicos se sobressaiu e pressionou as cotações.

• O clima favorável ao início da colheita e ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos serviu de pretexto para a correção de rumo, que só não foi mais acentuada devido à firme demanda pela oleaginosa americana.

• Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a colheita até o dia 20 estava em 6%. O mercado previsa índice de 5%. O percentual de lavouras em boas a excelentes condições seguiu em 63 pontos, enquanto o mercado apostava em queda para 62%.

• Pela manhã, o USDA anunciou novas vendas por parte dos exportadores privados. Dessa vez foram 266 mil toneladas para a China e 264 mil toneladas para destinos não revelados. Ambas operações com entrega na temporada 2020/21.


CHINA O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, afirmou que a China está em dia com a compra de itens agrícolas acordada no tratado entre os dois países no início do ano. "Eu e o representante de comércio, Robert Lighthizer, estamos acompnhando isso de perto e acreditamos que os chineses devem conseguir cumprir sua cota de compras prometida no acordo", afirmou Mnuchin em testemunho diante do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara de Representantes dos Estados Unidos.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 1,29% no mercado à vista, cotado a R$ 5,4690 para venda, no maior valor de fechamento do mês e na terceira alta seguida, em sessão de forte volatilidade acompanhando o exterior onde a moeda estrangeira ganhou força ante as divisas pares e de países emergentes em meio às declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norteamericano), Jerome Powell.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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