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Informativo Diário

15/12/2021

CHICAGO TEM FIRME ALTA, PREÇOS NO FÍSICO ACOMPANHAM E NEGÓCIOS MODERADOS SÃO REPORTADOS NO PAÍS

Na terça-feira, o mercado interno de soja apresentou movimentação moderada nas principais praças de negociação do país. Diante da firme alta em Chicago, que subiu mais de 18 pontos durante o pregão, os preços físicos da oleaginosa avançaram e negócios moderados foram registrados no país. A moeda norteamericana iniciou o pregão no campo negativo, porém na parte da tarde houve reversão e fechou com ligeiros ganhos, contribuindo para a valorização das cotações domésticas. Com melhores condições, os agentes aproveitaram o momento e bom volume de negócios foi registrado na região sul.

RS: negócios moderados reportados em dia de cotações avançando significativamente no estado. Na região portuária do estado, para embarque imediato e pagamento em meados de janeiro de 2022, indicações de compra entre R$ 174 e R$ 175 por saca CIF. No interior do estado, indicações até R$ 173 por saca FOB para embarque e pagamento no mesmo período.

PR: dia de alta nas cotações em um mercado agitado. Para embarque imediato e pagamento em meados do mês de fevereiro de 2022, indicações de compra entre R$ 170 e R$ 172 por saca CIF na região portuária. Na região oeste do estado, indicações na faixa de R$ 166 por saca para embarque e pagamento no mesmo período.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no farelo, e em queda no óleo na terça-feira. Nas posições spot, ganhos de 1,24% no grão e de 5,33% no farelo, e perdas de 2,31% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato janeiro/22 do grão atingiu a máxima de US$ 12,67 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,5950 por bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 18 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/22 operava com ganhos de 16,25 pontos, com negócios a US$ 12,67 por bushel.

• Após a forte baixa de ontem, compras de barganha garantiram a recuperação. Mas o mercado encerrou abaixo das máximas do dia, em meio à perspectiva de clima favorável na América do Sul.

• A expectativa de demanda enfraquecida pela oleaginosa dos Estados Unidos, com os compradores voltando sua atenção para os portos brasileiros, também é fator limitante para a recuperação.

• Para amanhã, as atenções se voltam para o os números de processamento nos Estados Unidos. A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) divulga nesta quarta-feira o resultado do esmagamento dos Estados Unidos no mês de novembro. Os números saem às 14 horas, horário de Brasília.

• O mercado aposta em número de 181,640 milhões de bushels. Em outubro, foram esmagados 183,993 milhões de bushels. Em novembro do ano passado, foram 181.018.


ARGENTINA A produção de biodiesel totalizou 146.626 toneladas em outubro, mais de 11 vezes o volume produzido em outubro de 2020 (12.289 toneladas), favorecida pelo setor de produção de biodiesel à base de soja, segundo dados do Ministério de Energia que analisou Bolsa de Cereais de Rosário (BCR). Essa comparação parte de um nível de produção muito baixo em 2020, quando o setor sofreu bastante com o atraso nos preços internos oficiais do biodiesel, em um contexto de fraca demanda interna. Neste ano, embora os preços e a demanda interna tenham se recuperado parcialmente, o principal motor da produção tem sido o mercado externo.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em R$ 5,6940, com alta de 0,35%. A moeda norte-americana foi afetada pelas chances cada vez maiores do anúncio da aceleração do tapering (remoção de estímulos) e da antecipação do aumento dos juros nos Estados Unidos já para o próximo semestre. Segundo a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, "agora que o movimento está normal, o movimento da manhã não fazia sentido". Quartaroli acredita que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) vai ser conservador, com o mercado incorporando a antecipação do aumento dos juros nos Estados Unidos: "Isso pressiona as moedas emergentes, que perdem força", analisa.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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