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Informativo Diário

15/03/2021

PREÇOS OSCILAM DE ESTÁVEIS A MAIS FRACOS EM MAIS UMA SESSÃO POUCO MOVIMENTADA

Na sexta-feira, o mercado interno de soja novamente trabalhou em ritmo lento nas principais praças de negociação do país. Com as pontas compradora e vendedora ainda retraídas diante da volatilidade registrada em Chicago e no câmbio nesta semana, não houve registro de grandes movimentações no mercado. Os players mantêm seu foco voltado para os trabalhos de colheita da nova safra brasileira, atentos também à qualidade da soja colhida. Os atrasos na colheita e no escoamento da safra também ajudam a travar o mercado, com os vendedores mais interessados em honrar os contratos já firmados antes de fazer novos negócios. As cotações oscilaram de estáveis a mais fracas, ficando nominais em sua maioria.

RS: registro de preços de estáveis a mais fracos em um mercado apenas nominal. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de junho/21, indicações de compra até R$ 173 por saca CIF, enquanto no spot a indicação fica em R$ 171. No interior do estado, comprador indicando entre R$ 167 e R$ 168 por saca FOB para embarque e pagamento curtos.

PR: mercado com cotações oscilando de estáveis a mais fracas em mais um dia sem movimentações aparentes. Para embarque e pagamento em meados de abril/maio’21, indicação de compra a R$ 170 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicação de compra a R$ 157 por saca no disponível.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão, em queda no farelo e em alta no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, ganhos de 0,01% no grão e 0,76% no óleo e perda de 1,41% no farelo. No melhor momento do dia, o contrato março/21 do grão atingiu a máxima de US$ 14,2500 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 14,1575 por bushel.

• Na semana, a posição maio recuou 1,16%. Na maior parte da sessão, o mercado foi pressionado pela falta de anúncios de novas vendas por parte dos exportadores privados americanos e pela previsão de chuvas nas regiões produtoras da Argentina. As precipitações poderiam diminuir o estresse hídrico.

• Na parte final do dia, as perdas foram diminuindo e algumas posições até registraram leves ganhos. O atraso na colheita no Brasil ainda é motivo de preocupação e ajudou neste ajuste de carteiras pré final de semana.


CHINA A Bolsa de Cereais de Rosário cortou sua projeção para a safra de soja da Argentina em 4 milhões de toneladas devido ao clima seco em fevereiro. A safra agora é estimada em 45 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 11,24% ano a ano. O corte deve impulsionar as exportações de soja do Brasil e dos Estados Unidos. Brasil, Estados Unidos e Argentina são os maiores produtores e exportadores mundiais de soja. As partes centrais da Argentina, especialmente as partes centro-leste, não receberam chuvas adequadas em fevereiro e nos primeiros dez dias de março, disse o Bolsa de Rosário. Como resultado, há perdas muito graves na produtividade da soja e na área semeada, disse. A soja segunda safra é a mais afetada pela seca.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 0,36% no mercado à vista, cotado a R$ 5,5600 para venda no mercado à vista, em sessão de poucas oscilações acompanhando o exterior onde a moeda operou pressionada ante as divisas pares e de países emergentes em meio à alta dos rendimentos das taxas de juros futuros dos títulos do governo norte-americano, as treasuries, com o vencimento de 10 anos (T-Note) operando a 1,63%, na máxima do mês. A alta ante a moeda local, porém, foi contida por mais uma operação do Banco Central (BC) no mercado futuro.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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