CHICAGO E CÂMBIO EM ALTA TRAZEM MAIOR MOVIMENTO AO MERCADO BRASILEIRO
Nesta quarta-feira, o mercado brasileiro de soja teve uma sessão um pouco mais movimentada nas principais praças de negociação do país. Com as recuperações dos contratos futuros em Chicago e uma nova valorização do dólar frente ao real, os preços internos voltaram a subir, chamando a atenção da ponta vendedora. Foram reportados negócios em alguns estados, mas os volumes envolvidos não chegaram a ser elevados. Destaque para a recuperação dos preços nas regiões portuárias.
RS: as cotações oscilaram de estáveis a mais firmes em um mercado com registro de alguns negócios no interior e na região portuária. Na região portuária, para embarque imediato e pagamento na segunda quinzena de dezembro, indicações de compra entre R$ 171,50 e R$ 172,00 por saca CIF Rio Grande. No interior do estado, indicações entre R$ 166,00 e R$ 166,50 por saca FOB para embarque e pagamento em meados do mês de dezembro.
PR: alguns negócios pontuais foram reportados em um mercado com preços mais firmes. Para embarque imediato e pagamento em meados do mês de dezembro deste ano, indicações de compra entre R$ 168,50 e R$ 169,00 por saca CIF em Paranaguá. Na região oeste do estado, indicações na faixa de R$ 164,00 por saca para embarque e pagamento no mesmo período.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no farelo e mistos no óleo nesta quartafeira. Nas posições spot, ganhos de 0,90% no grão e 2,20% no farelo, e perda de 0,10% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato janeiro/22 do grão atingiu a máxima de US$ 12,37 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,2825 por bushel.
• Após cinco sessões de perdas, um movimento de recuperação técnica garantiu a elevação na sessão desta quarta.
• O cenário de uma menor aversão ao risco nos mercados mundiais assegurou o retorno dos fundos e especuladores à ponta compradora. No lado fundamental, não houve nenhuma novidade importante influenciando o mercado. Os players permanecem de olho no desenvolvimento da nova safra da América do Sul, que tem ocorrido em condiçõesfavoráveis.
• Para quinta-feira, as atenções se voltam para o relatório de exportações semanais de grãos dos EUA. O mercado trabalha com número entre 700 mil e 1,8 milhão de toneladas.
CHINA As exportações argentinas de grãos, sementes oleaginosas e seus derivados totalizaram pouco mais de US$ 2 bilhões em novembro, disse a câmara de trituradores de sementes oleaginosas e empresas exportadoras do país - CIARA-CEC - em relatório. O CIARA-CEC disse que o valor das exportações representou uma queda de 15,4% em relação a outubro, embora tenha subido 17,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. As informaçõessão da Agência Reuters.
CÂMBIO O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,60%, negociado a R$ 5,6710 para venda e a R$ 5,6690 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5790 e a máxima de R$ 5,6740. O movimento foi motivado pelo temor do texto dos precatórios que será aprovado no Senado, assim como a chance de a votação no plenário ser adiada. A identificação da variante Ômicron, nos Estados Unidos, também gerou tensão nos mercados e refletiu no câmbio.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.