SOJA TEM DIA DE POUCA MOVIMENTAÇÃO E PREÇOS PREDOMINANTEMENTE ESTÁVEIS NO FÍSICO
Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana lento nas diferentes praças de negociação do país. Em dia de baixa liquidez e pouca oferta, os preços da oleaginosa fecharam a semana predominantemente estáveis e pouca movimentação foi reportada no país. Em Chicago, a commodity operou lateralizada, encerrando com ligeiros ganhos nos principais vencimentos. Da mesma forma, o câmbio registrou tímida alta, permanecendo acima do patamar de R$ 5,60 por dólar. Com ótimo avanço, os trabalhos de semeadura da nova safra brasileira de soja atingem 51% da área total esperada no país.
RS: cotações firmes na safra nova em dia de pouca movimentação reportada. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de junho/22, indicações de compra entre R$ 166,50 e R$ 167 por saca CIF. No interior do estado, indicações até R$ 170 por saca FOB para embarque e pagamento no final do mês de novembro, também no melhor momento do dia.
PR: mercado pouco ofertado e preços firmes na safra nova. Para embarque imediato e pagamento no final do mês de novembro, indicações entre R$ 172,50 e R$ 173 por saca CIF na região portuária. Na região oeste do estado, indicações de compra até R$ 167,50 por saca para embarque e pagamento também no final do mês de novembro.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão, no farelo e no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, ganhos de 0,16% no grão, de 0,51% no farelo e de 0,65% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/21 do grão atingiu a máxima de US$ 12,42 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,3575 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com perdas de até 2,50 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/22 operava com perdas de 2 pontos, com negócios a US$ 12,57 por bushel. Na semana, ganho de 1,25% na posição novembro/21 e de 1,55% na posição março/22.
• Sinais de demanda na exportação e no esmagamento dos Estados Unidos asseguraram os ganhos nesta sexta.
• Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 132.000 toneladas de soja em grão para destinos não revelados. A entrega está programada para a temporada 2021/22.
• Exportadores informaram ainda uma operação envolvendo 222.350 toneladas de soja recebidas no período coberto pelo relatório para destinos não revelados.
CHINA O Grupo China Evergrande evitou um default pela segunda vez, fazendo um pagamento de juros vencidos em títulos em dólares, pouco antes do final de um período de carência de 30 dias, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. As informações são da agência de notícias "Dow Jones". A Evergrande, uma das maiores incorporadoras imobiliárias da China, fez um pagamento de cupom originalmente previsto para 29 de setembro, disseram as fontes. A Evergrande estava prestes a pagar cerca de US$ 45 milhões de juros sobre US$ 951 milhões de títulos, que têm cupom de 9,5% e vencimento em 2024, segundo a CreditSights.
CÂMBIO O dólar comercial fechou em R$ 5,6420, com alta de 0,28%. Embora tenha sofrido uma leve oscilação durante a sessão, as crescentes dúvidas sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios e o orçamento de 2022 contribuem para que a moeda norte-americana não perca fôlego. Segundo fonte ouvida pela CMA, "o dólar está se descolando da bolsa, e isso se deve à PEC, que não se sabe se passa ou não". A fonte ainda diz que este é o governo do improviso: "O mercado já se cansou disso. Todos, inclusive o (ministro da Economia) Paulo Guedes, já estão totalmente enfraquecidos", constata.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.