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Informativo Diário

13/01/2021

EM DIA DE USDA, SOJA SUPERA OS US$ 14 POR BUSHEL EM CHICAGO, MAS COMERCIALIZAÇÃO SEGUE LENTA

Na terça-feira, o mercado interno de soja esteve pouco movimentado nas principais praças de negociação do país. Em dia de relatório de janeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a commodity registrou importantes ganhos em Chicago, superando o patamar de US$ 14,00 por bushel. Porém, o câmbio encerrou na maior queda percentual diária em mais de dois anos, neutralizando parte dos ganhos da bolsa. Com isso, o dia foi de preços regionalizados e poucos negócios apontados.

RS: mercado vazio de ofertas e cotações nominais no estado. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de julho/21, havia possibilidade de negócios até R$ 172 por saca no melhor momento do dia. No interior do estado, indicações nominais entre R$ 164 e R$ 165 por saca CIF para embarque e pagamento dentro de janeiro, porém sem contrapartida de vendas.

PR: pouca movimentação no estado em um mercado com preços mais altos. Para embarque e pagamento em meados de março/21, indicações de compra na faixa de R$ 170 por saca CIF na região portuária, também no melhor momento do dia. Na região oeste, indicações nominais na faixa de R$ 166 por saca no disponível, porém sem lotes significativos comercializados.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão, no farelo e no óleo na terça-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 3,45% no grão e de 4,29% no farelo. O óleo encerrou estável. No melhor momento do dia, o contrato janeiro/21 do grão atingiu a máxima de US$ 14,30 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 14,22/bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 51 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/21 operava com ganhos de 44,75 pontos, com negócios a US$ 14,1725 por bushel.

• O mercado, que já vinha registrando bons ganhos, foi impulsionado pelo relatório de janeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que confirmou o sentimento de aperto na oferta mundial da oleaginosa.

• Com esse impulso, os contratos romperam a barreira de US$ 14 por bushel, atingindo os melhores patamares desde o final de junho de 2014.

• O relatório indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,135 bilhões de bushels em 2020/21, o equivalente a 112,53 milhões de toneladas, abaixo do esperado no relatório anterior: 4,170 bilhões de bushels ou 113,5 milhões de toneladas. O mercado apostava em 4,155 bilhões ou 113,07 milhões.

• Os estoques finais estão estimados em 140 milhões de bushels ou 3,81 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 135 milhões ou 3,67 milhões de toneladas. No relatório anterior, os estoques estavam projetados em 175 milhões de bushels - 4,76 milhões de toneladas.

• O USDA projetou safra mundial de soja em 2020/21 de 361 milhões de toneladas. Em dezembro, o número era de 362,05 milhões de toneladas. Os estoques finais estão estimados em 84,31 milhões de toneladas. O mercado esperava por estoques finais de 83 milhões de toneladas. Em dezembro, a previsão era de 85,64 milhões de toneladas.

• A projeção do USDA aposta em safra americana de 112,53 milhões de toneladas. Para o Brasil, a previsão é de uma produção de 133 milhões de toneladas, repetindo o número de dezembro. A Argentina deverá produzir 48 milhões de toneladas. A previsão anterior era de 50 milhões de toneladas.

• Os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição 1o de dezembro, totalizaram 2,93 bilhões de bushels. O volume estocado recuou 10% na comparação com igual período de 2019. O número ficou acima da expectativa do mercado, de 2,904 bilhões de bushels.


CHINA A China está lutando contra seu maior surto de novo coronavírus em meses, impondo bloqueios em áreas duramente atingidas, colocando em quarentena mais de 20 milhões de pessoas e exortando os cidadãos a deixarem de viajar com a aproximação do feriado do Ano Novo Lunar em fevereiro. As informações são da agência de notícias "Dow Jones". O aperto, que ocorre durante o inverno mais frio do norte da China em uma geração, ressalta nervosismo oficial quase um ano depois que as autoridades fecharam a cidade de Wuhan para conter o surto inicial.


CÂMBIO O dólar comercial fechou com forte queda de 3,28% no mercado à vista, cotado a R$ 5,3220 para venda, na maior queda percentual diária desde 8 de junho de 2018 (quando recuou 5,50% na sessão) e interrompendo a sequência de quatro altas seguidas. Além de acompanhar o exterior em um movimento de correção após a forte alta ontem, o fluxo de entrada de recursos no mercado local por meio de captações corporativas corroboraram para o derretimento da divisa na sessão.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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