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Informativo Diário

26/02/2021

PRINCIPAIS REFERENCIAIS SEGUEM EM DIREÇÕES OPOSTAS, SOJA TEM DIA DE PREÇOS MISTOS E POUCA MOVIMENTAÇÃO É REGISTRADA

Na quinta-feira, o mercado interno de soja permaneceu lento nas diferentes praças de negociação do país. Com os principais referenciais em direções opostas, os preços físicos da commodity tiveram oscilação mista no mercado doméstico e poucos negócios foram reportados. No melhor momento do dia, as cotações chegaram a avançar e negócios pontuais foram registrados, porém a forte queda em Chicago e os prêmios mais fracos afastaram os agentes e o mercado encerrou calmo.

RS: preços de estáveis a mais altos e mercado calmo. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de julho/21, rumores de negócios até R$ 175,50 por saca CIF na melhor parte do dia. No interior do estado, comprador indicando até R$ 168 por saca FOB para embarque e pagamento curto, também no melhor momento da sessão.

PR: cotações firmes e poucos negócios reportados. Para embarque e pagamento em meados de março/21, rumores de negócios na faixa de R$ 168 por saca CIF na região portuária, no melhor momento do dia. Na região oeste, indicações nominais na faixa de R$ 157,50 por saca no disponível.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão e no óleo, e em queda no farelo na quinta-feira. Nas posições spot, as perdas foram de 1,24% no grão, de 0,98% no farelo e de 0,35% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato março/21 do grão atingiu a máxima de US$ 14,43 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 14,06/bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com perdas de até 10,25 pontos nos principais vencimentos. O vencimento maio/21 operava com perdas de 10,25 pontos, com negócios a US$ 14,1550 por bushel.

• Após quatro sessões de bons ganhos, o fraco resultado para as exportações semanais americanas deflagrou um movimento de realização de lucros.

• As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 167.900 toneladas na semana encerrada em 18 de fevereiro. Representa uma retração de 63% frente à semana anterior e um recuo de 72% sobre a média das últimas quatro semanas. A Holanda liderou as importações, com 139.100 toneladas.

• Para 2021/22, foram mais 70.800 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 300 mil e 750 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

• Em termos fundamentais, o mercado ainda encontra sustentação nas preocupações com a safra sul-americana. O atraso na colheita no Brasil persiste em meio ao excesso de chuvas. Já na Argentina, a falta de precipitações pode comprometer a produtividade.


CHINA A China disse que é irrealista desacoplar sua economia da dos Estados Unidos por força política, após o presidente norte-americano Joe Biden anunciar ontem uma revisão nas cadeias de suprimento para reduzir a dependência de outros países. "Em uma era de globalização, os interesses de todos os países estão altamente interligados", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, em coletiva regular de imprensa.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em forte alta de 1,67% no mercado à vista, cotado a R$ 5,5110 para venda, no maior valor de fechamento do ano, em dia de forte estresse na curva de juros futuros dos Estados Unidos, as treasuries, com o título de 10 anos chegando a 1,54%, o que provocou forte desvalorização de ativos globais como, principalmente, as moedas de países emergentes, com as principais perdendo valor entre 2% e 3%, como o peso mexicano.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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