MERCADO BRASILEIRO TEM INÍCIO DE SEMANA LENTO
Nesta segunda-feira, o mercado brasileiro de soja teve um início de semana bastante lento nas principais praças de negociação do país. Assim como no fechamento da semana passada, a ponta vendedora permaneceu pouco ativa diante das oscilações dos contratos futuros em Chicago. Embora o dia tenha sido negativo em Chicago, a alta do dólar e a firmeza dos prêmios ajudaram a segurar alguns referenciais no mercado brasileiro. As cotações oscilaram de forma mista ao longo do dia, sem uma tendência definida. Novamente, apenas negócios isolados foram registrados.
RS: alguns negócios isolados foram reportados no interior em um mercado com preços oscilando de estáveis a mais fracos. Na região portuária, para embarque imediato e pagamento na segunda quinzena de dezembro, indicações de compra entre R$ 170,50 e R$ 171,00 por saca CIF Rio Grande. No interior do estado, indicações entre R$ 167,00 e R$ 167,50 por saca FOB para embarque e pagamento em meados do mês de dezembro.
PR: mercado com cotações de estáveis a mais firmes em dia de negócios pontuais na região portuária. Para embarque imediato e pagamento em meados do mês de dezembro deste ano, indicações de compra entre R$ 168,50 e R$ 169,00 por saca CIF em Paranaguá, mas houve negócios a R$ 170,00 no início da sessão. Na região oeste do estado, indicações na faixa de R$ 163,00 por saca para embarque e pagamento no mesmo período.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam novamente em queda no grão, no farelo e no óleo nesta segunda-feira. Nas posições spot, perdas de 0,89% no grão, 2,38% no farelo e 1,28% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato janeiro/22 do grão atingiu a máxima de US$ 12,6850 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,4150 por bushel.
• O mercado tentou reagir nas primeiras negociações do dia, seguindo o petróleo, mas voltou a cair em meio as preocupações com a nova variante da covid-19 e seus impactos sobre a demanda global. A valorização do dólar frente a outras moedas pesou sobre os contratos, mesmo com os bons números para as inspeções semanais dos Estados Unidos.
• Além disso, o mercado também reflete o clima positivo, até o momento, para o desenvolvimento das lavoiras da nova safra da América do Sul. A finalização da colheita no EUA fechou o quadro de fatores negativos.
• As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.142.844 toneladas na semana encerrada no dia 25 de novembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado apostava 1,5 milhão de toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 2.431.895 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 2.424.357 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 21.123.202 toneladas, contra 27.271.721 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
CHINA A mídia estatal chinesa disse que o país precisa estabilizar seus preços de grãos, sugerindo que reformas adicionais visando esse fim sejam implementadas. De acordo com informações da Agência QT News, a mídia estatal do país sugeriu que é preciso diversificar as importações, o que ajudaria na manutenção da segurança alimentar.
CÂMBIO O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,32%, negociado a R$ 5,6130 para venda e a R$ 5,6130 para compra. Durante o dia, a moeda norteamericana oscilou entre a mínima de R$ 5,5730 e a máxima de R$ 5,6390. A moeda norte-americana refletiu as incertezas com a Ômicron, nova variante da Covid, e apresentou grande volatilidade durante a sessão.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.