NA VÉSPERA DO USDA, SOJA TEM DIA DE PREÇOS REGIONALIZADOS E POUCOS NEGÓCIOS NO PAÍS
Na segunda-feira, o mercado interno de soja iniciou a semana pouco agitado nas diversas praças de negociação do país. Na véspera do relatório de fevereiro de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a commodity registrou firme alta em Chicago, voltando a encostar nos patamares de US$ 14,00 por bushel. O câmbio permanece com forte volatilidade, oscilando entre os níveis de R$ 5,30 e R$ 5,42 por dólar ao longo do dia. Com o avanço dos trabalhos de colheita, os preços começam a ceder. Porém, boa parte da soja colhida tem sido direcionada a contratos em atraso e o mercado segue vazio de ofertas.
RS: dia de preços nominais e mercado lento. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de junho/21, indicações nominais até R$ 167 por saca. No interior do estado, indicações nominais entre R$ 161 e R$ 162 por saca CIF para embarque e pagamento dentro de fevereiro.
PR: mercado pouco agitado e cotações nominais. Para embarque e pagamento em meados de março/21, indicações de compra na faixa de R$ 164 por saca CIF na região portuária, também no melhor momento do dia. Na região oeste, indicações nominais na faixa de R$ 163,50 por saca no disponível, porém sem lotes significativos comercializados.
Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão, no farelo e no óleo na segundafeira. Nas posições spot, os ganhos foram de 1,54% no grão, de 1,42% no farelo e de 2,17% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato março/21 do grão atingiu a máxima de US$ 13,9250 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 13,8775/bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 21 pontos nos principais vencimentos. O vencimento maio/21 operava com ganhos de 19,75 pontos, com negócios a US$ 13,8550 por bushel.
• A forte alta do petróleo, superior a 2% em Nova York e em Londres, influenciou positivamente, assim como a elevação nos mercados acionários na Europa e nos Estados Unidos. Conforme a Dow Jones, o ritmo lento da colheita no Brasil segue como fator de suporte, pois deve manter a demanda aquecida pela soja norte-americana, principalmente por parte da China.
CHINA O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que seu governo está pronto para uma "competição extrema" com a China, mas que sua abordagem seria diferente da de seu antecessor, Donald Trump. "Não vou fazer do jeito que Trump fez. Vamos nos concentrar nas regras internacionais de comércio", disse Biden em uma entrevista à "CBS". "Não precisamos de conflito, mas haverá uma competição extrema", acrescentou. Em sua entrevista, Biden disse que ainda não tinha falado com seu colega chinês Xi Jinping desde que assumiu o cargo.
CÂMBIO O dólar comercial fechou em queda de 0,22% no mercado à vista, cotado a R$ 5,3720 para venda, em sessão de forte volatilidade, com investidores domésticos reagindo às falas dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, sobre o andamento das pautas econômicas no Congresso. Enquanto no exterior, a moeda oscilou e perdeu terreno para as principais moedas globais.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.