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Informativo Diário

01/03/2021

DÓLAR ULTRAPASSA R$ 5,60, PREÇOS SEGUEM REGIONALIZADOS E NEGÓCIOS MODERADOS SÃO REPORTADOS NO PAÍS

Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana pouco movimentado nas diversas praças de negociação do país. Estendendo o movimento de realização de lucros em Chicago, a commodity encerrou a semana com ligeiras perdas. Já o câmbio, ampliou os ganhos ao longo do dia e fechou no maior patamar desde meados de novembro de 2020. Com isso, os preços físicos permanecem regionalizados e negócios moderados seguem sendo reportados no país. Os trabalhos de colheita da nova safra brasileira de soja apresentaram avanço moderado na semana e atingem 22,5% da área total estimada.

RS: mercado calmo no estado e preços de estáveis a mais altos. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de julho/21, indicações nominais até R$ 175,50 por saca CIF na melhor parte do dia. No interior do estado, comprador indicando até R$ 166 por saca FOB para embarque e pagamento curto, também no melhor momento da sessão.

PR: poucos negócios reportados e preços firmes no estado. Para embarque e pagamento em meados de março/21, rumores de negócios na faixa de R$ 172 por saca CIF na região portuária, no melhor momento do dia. Na região oeste, indicações nominais na faixa de R$ 159 por saca no disponível.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão e no farelo, e mistos no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, as perdas foram de 0,05% no grão e de 0,21% no farelo, e ganhos de 0,74% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato março/21 do grão atingiu a máxima de US$ 14,0825 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 14,0525/bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com perdas de até 13,25 pontos nos principais vencimentos. O vencimento maio/21 operava com perdas de 10,25 pontos, com negócios a US$ 13,9675 por bushel.

• O mercado deu continuidade ao movimento de realização de lucros deflagrado ontem, reduzindo a valorização semanal para 1,61% e mensal para 2,73% na posição maio, que chegou a atingir os maiores patamares em mais de seis anos na semana.

• A falta de novas vendas de soja americana, principalmente para a China, colocou em xeque o sentimento de forte demanda pela oleaginosa americana. Com isso, especuladores e fundos optaram por liquidar posições. O fraco desempenho do milho e do trigo e cenário negativo no financeiro contribuíram para a correção.

• Março teve um balanço positivo, se consolidando como o nono mês seguido de valorização para a soja. O atraso na colheita e nos embarques do Brasil, o clima seco na Argentina e a perspectiva de manutenção de estoques apertados nos Estados Unidos garantiram a sustentação fundamental.


CHINA A Casa Branca classificou a relação dos Estados Unidos com a China como uma competição e indicou que a equipe de Joe Biden está trabalhando para reestruturar esses status para uma posição de força. "Acreditamos que a relação com a China é de competição e queremos que seja uma relação de força, partindo dos Estados Unidos. Por isso estamos trabalhando aqui dentro de casa para que haja essa mudança", disse a portavoz da Casa Branca, Jen Psaki, em coletiva de imprensa.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em forte alta de 1,65% no mercado à vista, cotado a R$ 5,6020 para venda, no maior valor de fechamento desde 4 de novembro de 2020 (quando encerrou em R$ 5,6570), acompanhando o exterior negativo para as moedas de países emergentes e outros ativos globais em meio ao avanço do rendimento do vencimento de 10 anos (T-Note), ao redor de 1,50%, da taxa dos títulos de dívida do governo norte-americano, as treasuries. No fim da sessão, ruídos locais ajudaram na disparada da moeda.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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