EM DIA DE USDA, MERCADO DE SOJA TEM DIA VOLÁTIL E NEGÓCIOS PERMANECEM ESCASSOS
Na terça-feira, o mercado interno de soja permaneceu calmo nas diferentes praças de negociação do país. Em dia de relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a commodity teve uma sessão bastante volátil, oscilando entre os patamares de US$ 13,77 e US$ 14,09 por bushel ao longo do dia. Da mesma forma, o câmbio chegou a operar com firme alta, mas fechou abaixo dos níveis de R$ 5,40 por dólar. No mercado físico, os agentes permanecem aproveitando o avanço dos trabalhos de colheita para cumprimento de contratos e o mercado segue vazio de ofertas.
RS: houve alta nos preços, porém poucos lotes foram comercializados no estado. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de julho/21, rumores de negócios até R$ 170 por saca. No interior do estado, indicações nominais entre R$ 162 e R$ 163 por saca CIF para embarque e pagamento dentro de fevereiro.
PR: pouca movimentação no estado e preços mais altos. Para embarque e pagamento em meados de março/21, rumores de negócios na faixa de R$ 168,50 por saca CIF na região portuária, no melhor momento do dia. Na região oeste, indicações nominais na faixa de R$ 165 por saca no disponível, porém sem lotes significativos comercializados.
CHICAGO(CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no óleo, e mistos no farelo na terça-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 1,00% no grão, de 0,48% no farelo e de 1,95% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato março/21 do grão atingiu a máxima de US$ 14,0950 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 14,0175/bushel.
• Em sessão volátil, os contratos oscilaram entre os territórios positivo e negativo, repercutindo o relatório de oferta e demanda de fevereiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O documento trouxe cortes para os estoques norte-americanos e globais. Os atrasos na colheita do Brasil seguem atuando positivamente.
• Os estoques finais norte-americanos estão estimados em 120 milhões de bushels. O mercado apostava em carryover de 119 milhões. No relatório anterior, os estoques estavam projetados em 140 milhões de bushels.
• Os estoques finais globais estão estimados em 83,36 milhões de toneladas. O mercado esperava por estoques finais de 83,3 milhões de toneladas. Em janeiro, a previsão era de 84,31 milhões de toneladas.
CHINA A China não reportou nenhum novo caso sintomático de covid-19 de contágio local pelo segundo dia consecutivo, e registrou 14 infecções importadas, originadas no exterior, de acordo com dados da Comissão Nacional de saúde do país. A Comissão registrou ainda 15 novos casos assintomáticos, um deles de contágio local. Nenhuma nova morte foi reportada.
CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 0,18% no mercado à vista, cotado a R$ 5,3820 para venda, em sessão de forte volatilidade, com investidores domésticos em busca de proteção em meio ao receio com a possibilidade de volta do pagamento de um novo auxílio emergencial e os riscos fiscais iminentes. Porém, duas intervenções do Banco Central (BC) limitaram os ganhos da moeda norte-americana na reta final dos negócios.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.