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Informativo Diário

04/11/2019

DÓLAR FECHA A SEMANA ABAIXO DE R$ 4 E MERCADO DE SOJA PERMANECE EM RITMO LENTO NO PAÍS

Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana pouco movimentado nas principais praças de negociação do país. Na sessão de hoje, a moeda norte-americana voltou a encerrar no campo negativo, atingindo a mínima de R$ 3,97 ao longo do pregão. Em Chicago, a oleaginosa chegou a operar nos níveis de US$ 9,2650 e encerrou com ganhos significativos. Já os prêmios, recuaram na semana e encerraram na faixa de US$ 0,75 por bushel. Diante disso, os agentes permanecem aguardando melhores oportunidades e poucos negócios foram reportados com soja na semana. Em relação aos trabalhos de plantio da nova safra brasileira de soja, estima-se que 43,5% da área total esperada já encontra-se semeada.

RS: as cotações recuaram na safra nova e o mercado encerrou a semana travado no estado. Na região de Passo Fundo, o comprador sinalizava R$ 84 por saca para embarque imediato e pagamento em meados de novembro, mas não foram negociados lotes relevantes. Os trabalhos de plantio avançaram no estado e atingem aproximadamente 14% da área prevista.

PR: não houve mudança nos preços e não foram reportados negócios relevantes com soja. Na região de portuária, o comprador sinalizava R$ 85,50 por saca CIF para embarque e pagamento no mês de fevereiro/20, porém não houve contrapartida de venda.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no farelo, e em queda no óleo na quinta-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 0,08% no grão e 0,72% no farelo, e perdas de 0,74% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/19 atingiu a máxima de US$ 9,2025 por bushel. No final da sessão, trocava de mãos a US$ 9,1675 por bushel, com alta de 0,75 pontos. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com perdas de até 3,75 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/20 operava com queda de 2,75 pontos, com negócios a US$ 9,4075 por bushel.

• Sinais de boa demanda pela oleaginosa norte-americana atuaram positivamente. O aumento nas dúvidas sobe um acordo inicial entre os Estados Unidos e a China limitou os ganhos.

• Autoridades chinesas têm dúvidas sobre se será possível alcançar um acordo comercial abrangente de longo prazo com os Estados Unidos e o presidente Donald Trump, informou a Bloomberg nesta quinta-feira, citando fontes anônimas.

• As autoridades chinesas também estão preocupadas sobre a natureza impulsiva de Trump e o risco de que ele possa dar as costas mesmo para o acordo provisório que ambos os lados querem assinar nas próximas semanas.

• As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 943.600 toneladas na semana encerrada em 24 de outubro. Representa uma elevação de 99% frente à semana anterior e um recuo de 39% ante à média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 481.000 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 500 mil a 1,1 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).


CHINA O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o país e a China vão selecionar um novo local para a assinatura da fase um do acordo comercial, após o cancelamento da reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês) em Santiago, no Chile.


CÂMBIO O Dólar comercial encerrou a sessão de hoje com alta de 0,64%, sendo negociado a R$ 4,0140 para venda e a R$ 4,0120 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,9670 e a máxima de R$ 4,0390. No mês, o dólar registrou queda de 3,41%, maior recuo percentual desde janeiro de 2019, quanto a divisa caiu 5,6%.A divisa norte-americana avançou em meio à desvalorização das moedas de países emergentes com o mercado global ajustando posições após a sinalização do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de que não deverá cortar juros neste ano, assim colocando fim no ciclo de afrouxamento monetário.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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