DÓLAR RENOVA MÁXIMAS, COTAÇÕES DA SOJA SEGUEM FIRMES E MELHORES NEGÓCIOS SÃO REGISTRADOS NO PAÍS
Na quarta-feira, o mercado interno de soja apresentou melhor movimentação nas principais praças de negociação do país. O câmbio renovou a máxima histórica de fechamento e enfileirou a quarta alta consecutiva, ultrapassando os níveis de R$ 5,70 por dólar. Porém, a commodity fechou com perdas significativas em Chicago, neutralizando parte desses ganhos. Com isso, os preços voltaram a avançar no mercado doméstico e melhores negócios foram registrados, com destaque para negócios futuros. Ao todo, pelo menos 300 mil toneladas de soja trocaram de mãos ao longo do dia no país.
RS: preços de estáveis a mais altos e negócios razoáveis reportados. Na região portuária, as indicações estavam entre R$ 109 e R$ 110 por saca CIF para embarque e pagamento em meados de julho deste ano.
PR: houve alta nas cotações e negócios razoáveis foram reportados. Na região portuária, as indicações estavam na faixa de R$ 114 por saca CIF para embarque e pagamento em meados de setembro deste ano.
CHICAGO(CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão, no farelo e no óleo na quarta-feira. Nas posições spot, as perdas foram de 0,92% no grão, de 0,60% no farelo e de 1,73% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato maio/20 atingiu a máxima de US$ 8,3825 por bushel. No final da sessão, trocava de mãos a US$ 8,3050 por bushel, com queda de 7,75 pontos.
• A tensão comercial entre China e Estados Unidos foi reforçada por declarações das duas partes. O temor de enfraquecimento da demanda pela soja americana pressionou as cotações.
• Completando o quadro negativo, fatores técnicos, a baixa do petróleo e a fraqueza do real - dando competitividade à oleaginosa brasileira - pressionaram os preços. O clima favorável ao desenvolvimento do plantio nos Estados Unidos também colaborou para a queda.
CHINA O governo norte-americano segue pressionando a China sobre a origem do novo coronavírus, ameaçando travar uma nova guerra entre as duas maiores economias do mundo. Agora foi a vez de o secretário de Estado, Mike Pompeo, acusar Pequim de enganar o mundo sobre a origem da doença e também afirmar que os chineses não estão sendo transparentessobre as informações que compartilha. "A realidade é que o vírus veio de Wuhan, cabe a alguém provar isso. Os Estados Unidos estão investigando em busca a verdade", disse Pompeo em coletiva na sede do Departamento de Estado norte-americano.
CÂMBIO O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 2,03%, sendo negociado a R$ 5,7040 para venda e R$ 5,7020 para compra, renovando a máxima histórica de fechamento de 27 de abril, quando fechou a R$ 5,6680 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americanaoscilou entre e mínima de R$ 5,5960 e a máxima de R$ 5,7070. A divisa norte-americana fechou com forte alta, renovando a máxima histórica de fechamento e engatando a quarta alta consecutiva. A moeda operou valorizada por toda a sessão reagindo ao exterior negativo, enquanto aqui, investidores digeriram o rebaixamento da perspectiva da nota de crédito do Brasil, à espera da decisão do Comitê de PolíticaMonetária (Copom).
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.