SOJA SEGUE RENOVANDO MÁXIMAS EM CHICAGO, MAS DÓLAR TEM FIRME QUEDA E MERCADO TEM DIA TRAVADO NO PAÍS
Na quarta-feira, o mercado interno de soja esteve lento nas diversas praças de negociação do país. Diante da sétima sessão consecutiva de ganhos, a commodity segue renovando máximas em Chicago e registrou ganhos acima dos 19 pontos ao longo do dia. Em contraponto, a moeda norte-americana ampliou perdas durante o pregão e encerrou com firme queda, neutralizando parte dos ganhos na CBOT. Diante disso, os preços oscilaram de forma mista e não foram reportados negócios envolvendo volumes significativos no país.
RS: cotações apenas nominais em um mercado pouco agitado. Na região portuária do estado, para embarque imediato e pagamento em meados de janeiro de 2022, indicações de compra entre R$ 181 e R$ 182 por saca CIF. No interior do estado, indicações até R$ 176 por saca FOB para embarque e pagamento no mesmo período.
PR: negócios escassos em dia de cotações firmes no estado. Para embarque imediato e pagamento em meados do mês de fevereiro de 2022, indicações de compra entre R$ 175 e R$ 177 por saca CIF na região portuária. Na região oeste do estado, indicações na faixa de R$ 172 por saca para embarque e pagamento no mesmo período.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no óleo, e mistos no farelo na quarta-feira. Nas posições spot, ganhos de 1,58% no grão, de 2,23% no farelo e de 1,72% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato janeiro/22 do grão atingiu a máxima de US$ 13,3325 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 13,2875 por bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 18,50 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/22 operava com ganhos de 18,50 pontos, com negócios a US$ 13,3125 por bushel.
• O mercado acelerou os ganhos nos últimos negócios, com o grão chegando ao maior nível desde 30 de agosto.
• O mercado estendeu os ganhos da terça-feira, buscando suporte no clima seco na América do Sul, que pode afetar o potencial produtivo das lavouras na região. Esta é a sétima alta seguida. Agora, os investidores aguardam as exportações semanais norte-americanas, que saem amanhã.
ARGENTINA O governo nacional estatizou formalmente o ramal Zárate (Buenos Aires) para Rosário (Santa Fe) da Linha General Mitre, que estava sob o controle da empresa Nuevo Central Argentino SA, nome operacional da Trens Argentinos e Infraestrutura. O Ministério dos Transportes retoma o controle do ramal após uma concessão de 30 anos, válida até 31 de dezembro de 2022, e com o objetivo de reduzir o tempo de deslocamento entre as duas cidades. Desta forma, a Argentine Trains avançará com o objetivo de que a rota seja seis horas após as tarefas para determinar a segurança da operação ferroviária. A Resolução 484/2021, assinada pelo Ministro Alexis Guerrera, estabelece que a Argentine Trains tem competência para "administrar os sistemas de controle da circulação dos trens e a manutenção da infraestrutura ferroviária".
CÂMBIO A moeda norte-americana operou em queda nesta quarta-feira frente ao real, refletindo uma diminuição no ritmo dos negócios devido às festas de final de ano, além da atuação do Banco Central (BC) no mercado de câmbio. O BC realizou ontem um leilão de dólar à vista, ofertando US$ 500 milhões. O dólar comercial caiu 1,25%, sendo negociado a R$ 5,6670 para venda e R$ 5,6650 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 6,6620 e a máxima de R$ 5,7440. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em janeiro de 2022 caiu 1,30%, cotado a R$ 5.680,000.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.