CHICAGO E DÓLAR VOLTAM A SUBIR, PREÇOS SEGUEM FIRMES E NEGÓCIOS MODERADOS CONTINUAM SENDO REPORTADOS NO PAÍS
Na quarta-feira, o mercado interno de soja teve ritmo moderado nas principais praças de negociação do país. Chicago e dólar voltaram a operar com firme alta e os preços seguem avançando no físico. Com melhores oportunidades, os negócios voltaram a acontecer de forma moderada. Rumores apontam pelo menos 60 mil toneladas de soja trocando de mãos ao longo do dia no país. A escassez de produto, a falta de chuvas e a comercialização bastante adiantada seguem limitando o volume negociado pelos agentes, que permanecem bastante cautelosos.
RS: mercado calmo e cotações firmes. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de julho/21, havia possibilidade de negócios até R$ 165 por saca no melhor momento do dia. No interior do estado, indicações nominais entre R$ 159 e R$ 162 por saca CIF para embarque e pagamento dentro de janeiro, porém sem contrapartida de vendas.
PR: melhores negócios reportados e preços avançando no estado. Para embarque e pagamento em meados de março/21, indicações de compra na faixa de R$ 163 por saca CIF na região portuária, também no melhor momento do dia. Na região oeste, indicações nominais na faixa de R$ 160 por saca no disponível, patamares onde pelo menos 30 mil toneladas de soja trocaram de mãos ao longo do dia.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão, no farelo e no óleo na quarta-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 1,12% no grão, de 1,81% no farelo e de 0,06% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato janeiro/21 do grão atingiu a máxima de US$ 13,7625 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 13,6525/bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 25,5 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/21 operava com ganhos de 21,5 pontos, com negócios a US$ 13,6850 por bushel.
• As preocupações com o clima na América do Sul segue sustentando as cotações, que operam nos melhores níveis em mais de seis anos e meio.
• A falta de chuvas deve atrasar o início da colheita no Brasil e pode comprometer o potencial produtivo tanto aqui como na Argentina. O anúncio de uma greve de 72 horas do setor produtivo argentino em protesto à proibição às exportações de milho também contribuiu para a elevação.
• A forte demanda pela soja americana e o sentimento de que a procura permanecerá aquecida por mais um tempo completou o cenário positivo. Amanhã o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai divulgar o relatório para as exportações semanais e a expectativa é de que o número fique entre 400 mil e 925 mil toneladas.
CHINA A Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) avançará com o fechamento de três empresas chinesas de telecomunicações visadas por uma ordem executiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revertendo o curso mais uma vez após a NYSE afirmar no início desta semana que não avançaria com a exclusão. As informações são da agência de notícias "Dow Jones". A NYSE disse a que as negociações das ações listadas nos Estados Unidos da China Mobile, China Telecom e China Unicom (Hong Kong) serão suspensas na próxima segunda-feira. O decreto de Trump visa a proibir a negociação de títulos de empresas que o governo diz ter ligações com militares chineses.
CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 0,77% no mercado à vista, cotado a R$ 5,3050 para venda - no maior valor de fechamento desde 30 de novembro -, em sessão de forte volatilidade, em movimento local de proteção em meio aos ruídos em torno do cenário fiscal, enquanto nos Estados Unidos, além do resultado da eleição do Senado, o mercado monitora os protestos a favor do presidente Donald Trump que culminou em um lockdown no prédio do Congresso norte-americano.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.