CHICAGO E DÓLAR AVANÇAM, PREÇOS CONTINUAM SUBINDO, MAS MERCADO ENCERRA A SEMANA CALMO NO PAÍS
Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana lento nas principais praças de negociação do país. Com a firme alta em Chicago e o câmbio voltando a operar acima dos níveis de R$ 5,70 por dólar ao longo do dia, os preços físicos da commodity seguem avançando, mas sem grandes volumes de negócios registrados. Ainda com excesso de umidade, os trabalhos de colheita da nova safra brasileira de soja têm avanço moderado e atingem 34,2% da área total estimada.
RS: mercado calmo e cotações firmes no estado. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de julho/21, indicações de compra até R$ 181 por saca CIF na melhor parte do dia. No interior do estado, comprador indicando até R$ 172 por saca FOB para embarque e pagamento curto.
PR: dia de alta nos preços e poucos negócios reportados. Para embarque e pagamento em meados de abril/21, rumores de negócios entre R$ 175 e R$ 176 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, rumores de negócios até R$ 163 por saca no disponível, no melhor momento do dia.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no óleo, e mistos no farelo na sexta-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 1,34% no grão, de 0,45% no farelo e de 1,90% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato março/21 do grão atingiu a máxima de US$ 14,3725 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 14,3425/bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 12,25 pontos nos principais vencimentos. O vencimento maio/21 operava com ganhos de 10,75 pontos, com negócios a US$ 14,2125 por bushel.
• As preocupações com o clima na América do Sul preocupam, principalmente a continuidade da estiagem na Argentina, que pode comprometer o potencial produtivo daquele país. O atraso na colheita no Brasil adicionou pressão às cotações.
• A alta do petróleo foi outro ponto de sustentação. Além disso, os operadores começam a se posicionar frente ao relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na terça, 9.
• Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 19,50 centavos de dólar por libra-peso ou 1,38% a US$ 14,30 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,13 por bushel, com ganho de 18,75 centavos ou 1,34%.
CHINA Os líderes da China disseram que almejam um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 6% ou mais este ano, uma meta relativamente modesta que, no entanto, sinaliza otimismo contínuo após um ano no qual o novo coronavírus eviscerou a economia global. As informações são da agência de notícias "Dow Jones". A meta, anunciada em Pequim pelo premiê Li Keqiang, é confortavelmente menor do que a maioria das expectativas dos economistas de que a segunda maior economia do mundo crescerá 8% ou mais este ano.
CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 0,38% no mercado à vista, cotado a R$ 5,6820 para venda, no maior valor de fechamento do ano, em sessão volátil seguindo o exterior em meio ao fortalecimento da moeda ante as divisas pares e de países emergentes influenciado pelo avanço do rendimento das taxas de juros futuros dos títulos de dívida do governo norte-americano, as treasuries. Os dados de emprego dos Estados Unidos, payroll, com a criação de vagas de trabalho em fevereiro acima do esperado refletiu no preço dos ativos globais.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.