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Informativo Diário

17/08/2020

CÂMBIO E ESCASSEZ DE OFERTA SUSTENTAM PREÇOS DA SOJA NO PAÍS

Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana lento nas diversas praças de negociação do país. A commodity finalizou a semana novamente com os principais referenciais em direções opostas. Em Chicago, a commodity realizou lucros, mas permaneceu acima dos US$ 9,00/bushel. Já o câmbio teve uma sessão de poucas novidades, avançando no final do pregão e atingindo a máxima de R$ 5,44 ao longo do dia. A ausência de produto segue mantendo as cotações em patamares elevados, porém somente negócios pontuais foram reportados.

RS: cotações nominais e mercado lento. Tanto na região portuária quanto no interior, indicações na faixa R$ 130 por saca CIF para embarque imediato e pagamento em meados de setembro. Para embarque e pagamento em meados de julho/21, rumores de negócios na faixa de R$ 114 por saca CIF, porém sem contrapartida de venda.

PR: negócios escassos no estado e cotações nominais. Para embarque em março/21 e pagamento em abril/21, indicações na faixa de R$ 111 por saca CIF região portuária. Na região oeste do estado, indicações nominais entre R$ 124 e R$ 125 por saca para embarque imediato e pagamento em meados de setembro/outubro deste ano, porém sem contrapartida de venda.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão, e em queda no farelo e no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, as perdas foram de 0,41% no grão, de 0,14% no farelo e de 0,22% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato agosto/20 do grão atingiu a máxima de US$ 9,0350 por bushel. No final da sessão, trocou de mãos a US$ 9,0350 por bushel.

• O dia foi de realização de lucros, após acumular ganhos superiores a 3% na semana.

• As perdas foram limitadas pelos renovados sinais de demanda pela soja americana e pela previsão de clima seco para a parte final de agosto no Meio Oeste dos Estados.

• Hoje, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de mais 126 mil toneladas por parte dos exportadores privados para a China. Já são sete dias seguidos de anúncio de vendas, somando 1,9 milhão de toneladas no período.


CHINA Os Estados Unidos e a China cancelaram os planos de uma reunião virtual no final de semana para avaliar a primeira fase do acordo comercial, que atingiu a marca de seis meses, segundo a Bloomberg, citando pessoas familiarizadas com o assunto. As informações são da agência de notícias "Dow Jones". O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, e o representante comercial dos Estados Unidos Robert Lighthizer planejavam realizar uma videoconferência no fim de semana, mas a reunião foi adiada indefinidamente, de acordo com a Bloomberg. Até o momento, o escritório de Lighthizer não respondeu a um pedido de comentário sobre o assunto.


CÂMBIO A sessão foi de pouca emoção para o dólar comercial. Sem novidades, ficamos no mais do mesmo onde prevaleceu a cautela diante da preocupação fiscal do Brasil, após live realizada ontem em que o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que há discussões a respeito da possibilidade de o governo gastar mais do que o permitido pela regra. Isso fez com que o dólar comercial fechasse o dia em alta de 1,15%, sendo negociado a R$ 5,4310 para venda. Na semana o avanço foi de 0,35%.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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