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Informativo Diário

22/07/2020

FORTE QUEDA DO DÓLAR TRAVA MERCADO DE SOJA NO PAÍS

Na terça-feira, o mercado interno de soja permaneceu travado nas principais praças de negociação do país. A commodity teve um dia bastante negativo. Em Chicago, após cinco pregões consecutivos de alta, fechou com perdas de aproximadamente 7 pontos nos principais vencimentos. Já o câmbio, encerrou no menor valor de fechamento em um mês e na maior queda percentual desde o início de junho. Diante disso, as cotações recuaram no mercado físico, afastando ainda mais a ponta vendedora.

RS: dia de queda nos preços e mercado lento. Na região portuária, para embarque em abril/maio/21 e pagamento em meados de junho/21, indicações na faixa de R$ 107,50 por saca CIF Rio Grande. Para embarque e pagamento em meados de agosto/setembro deste ano, asindicações estão na faixa de R$ 120, porém sem contrapartida de venda.

PR: mercado bastante lento e cotações recuando no estado. Para embarque em fevereiro/21 e pagamento em abril/21, indicações na faixa de R$ 106,50 por saca CIF região portuária. Para embarque e pagamento em setembro/outubro deste ano, as indicações estão entre R$ 117 e R$ 118 CIF Paranaguá, porém sem contrapartida de venda. Na região oeste do estado, as indicações estão entre R$ 110 e R$ 112 por saca para embarque e pagamentoem meados de agosto/setembro deste ano.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão e no farelo, e em alta no óleo na terça-feira. Nas posições spot, as perdas foram de 0,72% no grão e de 1,04% no farelo, e ganhos de 0,47% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato agosto/20 do grão atingiu a máxima de US$ 9,0250 por bushel. No final da sessão, trocou de mãos a US$ 8,9650 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com perdas de até 7,75 pontos nos principais vencimentos. O vencimento setembro/20 operava com perdas de 6,5 pontos, com negócios a US$ 8,9025 por bushel.

• Após cinco sessões no território positivo, quando novembro subiu 2,8% e atingiu o maior patamar desde 10 de julho, fundos e especuladores optaram por realizar lucros.

• A melhora nas condições das lavouras americanas, apontada ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), contribuiu para a correção.

• Segundo o USDA, até 19 de julho, 69% estavam entre boas e excelentes condições - o mercado esperava 67% -, 24% em situação regular e 7% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 68%, 25% e 7%, respectivamente.

• A demanda chinesa pela soja americana segue sendo o fator de impulsão para as cotações e limitou a baixa. Hoje, os exportadores privados anunciaram a venda de 126 mil toneladas para a China e de 180 mil para destinos não revelados. Desde o dia 13, foram confirmadas operações envolvendo 1,298 milhão de toneladas para a China e 657 mil toneladas para destinos não revelados.


CHINA Os Estados Unidos estão equipando e posicionando suas forças na Ásia para um possível confronto com a China, disse o secretário norte-americano de Defesa, Mark Esper, em comentários descrevendo o componente militar da posição de endurecimento do governo do presidente Donald Trump em relação a Pequim. As informações são da agência de notícias "Dow Jones". Falando do Pentágono virtualmente para o Instituto International de Estudos Estratégicos de Londres, Esper disse que os militares dos Estados Unidos continuarão a enviar navios da Marinha para a região para combater as políticas expansionistas da China e vender armas para Taiwan,sobre a qual Pequim alega soberania.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em forte queda de 2,45% no mercado à vista, cotado a R$ 5,2110 para venda, no menor valor de fechamento em um mês e na maior queda percentual desde 8 de junho, em sessão de forte otimismo no exterior com a aprovação de um plano de recuperação econômica na Europa, enquanto aqui, investidores mostraram certa euforia com a entrega da primeira parte da proposta da reforma tributária no Congresso.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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