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Informativo Diário

19/08/2021

DÓLAR TEM FIRME ALTA, FLERTA COM R$ 5,40 E FÍSICO TEM DIA AGITADO

Na quarta-feira, o mercado interno de soja registrou movimentação moderada nas principais praças de negociação do país. Em Chicago, a commodity ampliou perdas ao longo da sessão, encerrando com quedas acima dos 10 pontos nos principais vencimentos. Em contrapartida, o câmbio avançou firmemente, rompendo uma importante resistência ao redor de R$ 5,30 e agora flerta com os R$ 5,40. Diante disso, os preços seguem avançando no físico e negócios moderados seguem sendo reportados no país. Rumores apontam bom volume de negócios entre R$ 169 e R$ 170 por saca na região de Paranaguá para embarque e pagamento em meados de fevereiro de 2022.

RS: cotações firmes no estado e negócios moderados reportados. Na região portuária do estado, para embarque imediato e pagamento em meados de setembro, indicações na faixa de R$ 178 por saca CIF, enquanto no spot a indicação fica em R$ 176. No interior do estado, indicações até R$ 174 por saca FOB para embarque e pagamento em meados de setembro.

PR: dia de preços estáveis em um mercado com movimentação razoável na safra nova. Para embarque e pagamento em meados de fevereiro/22, rumores de negócios entre R$ 169 e R$ 170 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicações de compra na faixa de R$ 170,50 por saca para embarque e pagamento curtos.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão e no farelo, e em queda no óleo na quarta-feira. Nas posições spot, perdas de 0,79% no grão, de 0,69% no farelo e de 0,98% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato setembro/21 do grão atingiu a máxima de US$ 13,7275 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 13,5825 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com perdas de até 7,25 pontos nos principais vencimentos. O vencimento novembro/21 operava com perdas de 5,50 pontos, com negócios a US$ 13,56 por bushel.

• A previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras no Meio Oeste dos Estados Unidos deflagrou um movimento técnico de vendas.

• O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou nova venda por parte dos exportadores privados. No nono dia seguido de vendas, dessa vez o volume envolveu 131 mil toneladas para a China.

• Mas já há sinais de que as compras chinesas estejam se esgotando. Nas movimentações da madrugada no país asiático, os preços cederam com o sentimento de que o interesse comprador dos importadores estaria diminuindo, em decorrência do menor interesse nas vendas internas de farelo.

• Amanhã o USDA divulga o relatório com as vendas líquidas semanais e a expectativa do mercado é de um número entre 900 mil e 1,2 milhão de toneladas.

• Os agentes seguem acompanhando de perto as notícias vindas da tradicional crop tour realizada pela Pro Farmer. As lavouras de soja em Nebraska, no centro-norte dos Estados Unidos, estão com desenvolvimento pior neste ano, na comparação com a média dos últimos três anos e ante ao ano passado.

• A contagem de vagens da soja chega a 1.226,43 em uma área de três pés por três pés, acima da média dos últimos três anos - 1.269,28. No ano passado, o Crop Tour estimou a contagem de vagens em 1.297,93 em uma área de três pés por três pés.

• As lavouras de soja em Indiana, no leste dos Estados Unidos, estão com desenvolvimento melhor neste ano, na comparação com a média dos últimos três anos, mas inferior ao ano passado. A contagem de vagens da soja chega a 1.239,72 em uma área de três pés por três pés, ante a média dos últimos três anos de 1.172,31. No ano passado, o Crop Tour estimou a contagem de vagens em 1,281,12 em uma área de três pés por três pés.

• A Pro Farmer não avalia o potencial de produtividade das lavouras americanas devido à indefinição de uma série de fatores que podem prejudicar o rendimento. Agosto é um mês crítico para a definição do potencial produtivo.

• Hoje a expedição está visitando a parte oeste de Iowa e Illinois. Os números finais serão divulgados na sexta.


CHINA Os compradores chineses de soja colocaram o pé no freio e diminuíram o ritmo de compras nesta quinta, em meio ao recuo nas vendas de farelo no mercado interno para o último trimestre do ano. As informações fazem parte de relatório da Platts. Os preços recuaram na China, seguindo os contratos futuros de Chicago. A Platts indica preço da soja na China para outubro a US$ 626,57 por tonelada, com perda de US$ 7,08 por tonelada.


CÂMBIO O dólar comercial fechou o dia em R$ 5,3750, com alta de 2,05%. Esta expressiva alta se deve à ata da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), sinalizando que os estímulos à economia, por ora, estão inalterados e, principalmente, pelas incertezas no cenário interno, com o governo concentrando esforços na aprovação da reforma tributária e Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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