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Informativo Diário

08/06/2020

DÓLAR FECHA ABAIXO DE R$ 5 E MERCADO DE SOJA ENCERRA A SEMANA TRAVADO NO PAÍS

Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana travado nas diferentes praças de negociação do país. O câmbio fechou com forte queda, abaixo de R$ 5,00 pela primeira vez desde meados do mês de março. Em Chicago, a commodity ficou de lado, com o contrato julho/20 encerrando estável. Com isso, os preços ficaram de estáveis a mais baixos no mercado físico e não foram reportados negóciosrelevantes.

RS: preços recuando no estado e somente negócios pontuais registrados. Na região portuária, para embarque em abril/maio/21 e pagamento em meados de junho/21, as indicações estão na faixa de R$ 101 por saca. Para embarque e pagamento em meados de julho/agosto deste ano, o compradorsinaliza entre R$ 107 e R$ 108.

PR: dia de queda nas cotações e mercado pouco movimentado. Para embarque e pagamento em meados de março/abril//21, as indicações estavam na faixa de R$ 100 por saca CIF. Para embarque e pagamento em meados de julho/agosto deste ano, o compradorsinaliza entre R$ 107 e R$ 108.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão e no farelo, e em alta no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 1,15% no óleo e perdas de 0,24% no farelo. O grão encerrou estável. No melhor momento do dia, o contrato julho/20 atingiu a máxima de US$ 8,7350 por bushel. No final da sessão, trocava de mãos a US$ 8,6775 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 5 pontos nos principais vencimentos. O vencimento agosto/20 operava com ganhos de 2,25 pontos, com negócios a US$ 8,71 por bushel.

• O mercado buscou suporte na boa demanda pela soja norte-americana e na queda do dólar frente a outras moedas - que hoje despenca quase 3,4% ante ao real. Os ganhos foram reduzidos para o grão, com operadores aproveitando para embolsar parte dos lucros acumulados na semana. Já ó óleo de soja foi impulsionado pela elevação de mais de 4% no preço do petróleo.

• Na semana, o contrato julho para o grão acumulou alta de 3,21%.


CHINA O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afimrou que sua opinião sobre o acordo comercial com a China "mudou um pouco" depois da pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, apesar de Pequim querer um bom relacionamento com Washington, é preciso esperar para saber os rumos da relação. "O vírus aconteceu quando a tinta do acordo entre nós ainda estava fresca demais. Minha opoinião sobre o acordo mudou um pouco desde que isso tudo aconteceu", afirmou Trump em anúncio na Casa Branca.


CÂMBIO O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 2,86%, sendo negociado a R$ 4,9860 para venda e a R$ 4,9840 para a compra. Durante o dia, a moeda norteamericana oscilou entre a mínima de R$ 4,9360 e a máxima de R$ 5,0800. Na semana, o dólar registrou recuo de 6,57%. A divisa norte-americana fechou em forte queda, abaixo de R$ 5,00 pela primeira vez desde 13 de março - quando encerrou a R$ 4,8280 - refletindo o otimismo generalizado após dados do mercado de trabalho norte-americano, o payroll, melhores do que o esperado. Na semana, a moeda fechou com forte retração de 6,57%, no maior recuo percentual semanal desde outubro de 2008 (-7,18%), na terceira semana seguida de desvalorização.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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