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Informativo Diário

08/10/2021

DÓLAR FECHA ACIMA DE R$ 5,50, PREÇOS AVANÇAM NO FÍSICO E NEGÓCIOS MODERADOS SÃO REPORTADOS NO PAÍS

Na quinta-feira, o mercado interno de soja apresentou movimentação moderada nas diferentes praças de negociação do país. Em uma sessão positiva, os preços da saca da soja avançaram no mercado físico, porém somente lotes pontuais foram comercializados no país. Em Chicago, a commodity registrou ligeiros ganhos, com a posição novembro encostando no patamar de US$ 12,50 por bushel ao longo do pregão. Já o câmbio fechou acima dos R$ 5,50 pela primeira vez em aproximadamente seis meses, abrindo espaço para novas altas e uma possível busca pelos R$ 5,60. Ainda cautelosos, aguardando melhores oportunidades, os agentes permanecem focando nos trabalhos de plantio.

RS: houve alta nos preços em um mercado com negócios moderados reportados. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de outubro/novembro, indicações até R$ 175 por saca CIF no melhor momento do dia. No interior do estado, indicações até R$ 172 por saca FOB para embarque e pagamento no mês de novembro, também no melhor momento do dia.

PR: dia de alta nas cotações e negócios moderados reportados no estado. Para embarque em fevereiro/22 e pagamento em meados de abril/22, indicações entre R$ 163 e R$ 164 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicações de compra até R$ 168,50 por saca para embarque e pagamento em meados de outubro.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no óleo, e em queda no farelo na quinta-feira. Nas posições spot, ganhos de 0,42% no grão e de 3,04% no óleo, e ganhos de 0,87% no farelo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/21 do grão atingiu a máxima de US$ 12,4950 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,4725 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 5 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/22 operava com ganhos de 3,75 pontos, com negócios a US$ 12,65 por bushel.

• Sinais de demanda firme pelo produto americano garantiram a elevação das cotações. Os agentes já se posicionam frente ao relatório de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

• As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 1.041.900 toneladas na semana encerrada em 30 de setembro. A China liderou as compras com 671.300 toneladas.

• Os analistas esperavam exportações entre 600 mil e 1,2 milhão de toneladas.

• O Departamento deve elevar a sua estimativa para a safra de soja dos Estados Unidos em 2021/22. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em produção de 4,409 bilhões de bushels em 2021/22. Em setembro, a previsão ficou em 4,374 bilhões de bushels. No ano passado, a produção foi de 4,135 bilhões.

• Para os estoques, o mercado aposta em estimativa de 289 milhões. Em setembro, o USDA indicou estoques em 185 milhões de bushels.

• Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2021/22 de 101 milhões de toneladas, contra 98,9 milhões estimados em setembro. Para 2020/21, a previsão deverá subir de 95,1 milhões para 96,4 milhões de toneladas.


CHINA O diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês), William Burns, disse que está estabelecendo uma importante organização dentro da agência com foco na China, expandindo e coordenando a coleta de inteligência contra o que as principais autoridades norte-americanas descreveram como uma ameaça multifacetada de Pequim. As informações são da agência de notícias "Dow Jones".


CÂMBIO O dólar fechou em R$ 5,5150, com alta de 0,52%. A moeda norte-americana refletiu a expectativa para a divulgação do payroll (um dos principais índices de emprego nos Estados Unidos), que acontece amanhã, além das já habituais incertezas fiscais e políticas que rondam o cenário doméstico. Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, "tem um movimento global de queda investimentos nos emergentes, causado pela expectativa do tapering (remoção de estímulos)".


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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