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Informativo Diário

05/10/2020

MERCADO DE SOJA TEM DIA TRAVADO E PREÇOS CONTINUAM REGIONALIZADOS

Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana travado nas diferentes praças de negociação do país. A commodity teve um dia bastante arrastado no mercado doméstico. Chicago e dólar operaram em direções opostas, pouco influenciando nos preços físicos. A necessidade por parte da indústria segue pressionando as cotações e as pedidas seguem acima dos R$ 160 por saca. Diante disso, não foram reportados negócios relevantes com soja ao longo do dia no país. Os trabalhos de plantio da nova safra brasileira de soja já iniciaram e chegam a 1,5% da área total esperada.

RS: dia de cotações firmes e mercado encerrando a semana vazio de ofertas. Na região portuária do estado, havia possibilidade de negócios até R$ 157 por saca CIF para embarque e pagamento em meados de dezembro deste ano. Na safra nova, para embarque e pagamento em meados de julho/21, indicações de compra na faixa de R$ 134 por saca.

PR: mercado vazio de ofertas e preços firmes. Para embarque em junho/21 e pagamento no final de julho/21, indicações de compra até R$ 135,50 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicações de compra na faixa de R$ 157 por saca no disponível.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão, em alta no farelo e em queda no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, as perdas foram de 0,26% no grão e de 2,17% no óleo, e ganhos de 1,27% no farelo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/20 do grão atingiu a máxima de US$ 10,28 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 10,2075/bushel. • Com o cenário financeiro de maior aversão ao risco, os agentes optaram por embolsar parte dos lucros acumulados na semana.

• O petróleo recuou cerca de 4% hoje. As bolsas de ações também foram pressionadas. O mercado iniciou o dia avaliando a notícia de que o presidente americano, Donaldo Trump, testou positivo para Covid. Além disso, o número para desemprego nos Estados Unidos não ajudou.

• A correção técnica, no entanto, foi novamente limitada pela boa demanda pela soja americana. Hoje o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou duas novas operações de venda por parte dos exportadores privados, envolvendo 264 mil toneladas para a China e 252 mil toneladas para destinos não revelados.

• No balanço da semana, o contrato novembro subiu 1,69%, com destaque para os ganhos de 3% da quarta, após o USDA indicar estoques em 1 de setembro bem abaixo do esperado. Para a próxima semana, destaque para o relatório mensal do USDA, que será divulgado na sexta, 9.


ARGENTINA O banco central da Argentina vai diminuir o controle sobre a variação da taxa de câmbio do peso, a moeda local. Em comunicado publicado ontem, a instituição disse que vai "abandonar o mecanismo de desvalorização uniforme, outorgando maior volatilidade e mantendo o nível competitivo da taxa de câmbio real multilateral". O banco central também disse no documento que o ritmo de depreciação do peso "se adequará de forma gradual às necessidades da conjuntura, de modo a evitar efeitos não desejados sobre a competitividade, os preços internos, a evolução dos ativos e passivos" e a distribuições dos recursos vindos do exterior.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 0,17% no mercado à vista, cotado a R$ 5,6630 para venda, em mais uma sessão de forte volatilidade da moeda com investidores digerindo a notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, testou positivo para a covid-19, enquanto aqui, ruídos políticos em torno do ministro da Economia, Paulo Guedes, voltaram a fazer preço. Com isso, a moeda fechou a semana com valorização de 1,93%, engatando a quarta alta semanal seguida.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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