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Informativo Diário

08/09/2020

MERCADO DE SOJA ENCERRA A SEMANA LENTO E COM PREÇOS REGIONALIZADOS

Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana lento nas diferentes praças de negociação do país. Acumulando dez pregões seguidos de alta em Chicago, a commodity segue renovando máximas. O câmbio também teve um dia positivo, interrompendo uma sequência de três quedas seguidas e encerrando com ligeiros ganhos. Os preços permanecem regionalizados no mercado doméstico e os agentes continuam retraídos.

RS: cotações de estáveis a mais fracas e mercado travado. No interior do estado, as indicações de compra permanecem na faixa de R$ 141 por saca para embarque em setembro e pagamento em meados de outubro/novembro deste ano, porém sem contrapartida de venda.

PR: preços firmes e mercado calmo. Para embarque em março/21 e pagamento no final de abril/21, indicações na faixa de R$ 120 por saca CIF na região portuária. Na região oeste do estado, indicações de compra entre R$ 134 e R$ 135 por saca para embarque imediato e pagamento em meados de outubro/novembro, porém sem contrapartida de venda.


CHICAGO(CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no farelo, e em queda no óleo na sextafeira. Nas posições spot, os ganhos foram de 0,07% no grão e de 1,50% no farelo, e perdas de 1,16% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato setembro/20 do grão atingiu a máxima de US$ 9,71 por bushel. No final da sessão, trocou de mãos a US$ 9,6950 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 2,25 pontos nos principais vencimentos. O vencimento novembro/20 operava com ganhos de 2,25 pontos, com negócios a US$ 9,6825 por bushel.

• Foi a décima sessão consecutiva de alta em Chicago, renovando a máxima para posição novembro desde 14 de janeiro.

• O cenário fundamental mais uma vez ganhou a disputa com o movimento técnico de realização de lucros. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 318 mil toneladas de grãos para a China e de 175 mil toneladas de farelo para as Filipinas.

• A demanda pela soja americana segue sendo ponto fundamental para sustentação das cotações. O clima nos Estados Unidos também tem papel importante na definição desse comportamento. A falta de chuvas faz o mercado revisar a cada dia as suas expectativas de produção.

• Com o feriado na segunda - Dia do Trabalho nos EUA - e em pleno mercado de clima, os investidores optaram por posicionar suas carteiras.


CHINA Os Estados Unidos demonstraram que colocam seus próprios interesses acima do direito internacional ao impor sanções a funcionários do Tribunal Criminal Internacional (TPI), segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying. "Isso mostra mais uma vez que a atual diplomacia norte-americana degenerou em uma diplomacia de sanções, coerção e intimidação. Também mostra que os Estados Unidos colocam seus próprios interesses antes do direito internacional", afirmou ela durante entrevista coletiva.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 0,32% no mercado à vista, cotado a R$ 5,3080 para venda, interrompendo uma sequência de três quedas seguidas, influenciado pelo viés de correção nas bolsas de Nova York e com o movimento de cautela aqui e no exterior à véspera do fim de semana prolongado com o feriado na segunda-feira no Brasil e nos Estados Unidos. Na semana, porém, a moeda se desvalorizou 2,01%, a segunda seguida de queda.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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