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Informativo Diário

16/12/2019

ACOMPANHANDO CHICAGO E DÓLAR, PREÇOS DA SOJA AVANÇAM, MAS COMERCIALIZAÇÃO SEGUE EM RITMO LENTO NO PAÍS

Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana em ritmo lento nas diferentes praças de negociação do país. Com ganhos significativos em Chicago, chegando a operar nos níveis deUS$ 9,17 por bushel ao longo do pregão, as cotações da oleaginosa avançaram em algumas regiões do país. Já a moeda norte-americana teve um dia volátil, mas também encerrou no campo positivo. Com isso, os preços ficaram de estáveis a mais altos, mas poucos lotes foram comercializados. Os trabalhos de plantio estão praticamente finalizados na maioria dos estados e chegam a 94,2% da área total esperada.

RS: o mercado permanece calmo no estado e as cotações ficaram de estáveis a mais baixas. Na região portuária, na melhor parte do dia, havia possibilidade de negócios na faixa de R$ 90,50 por saca CIF para embarque imediato e pagamento em meados de janeiro/20, porém sem contrapartida de vendas.

PR: as cotações avançaram no estado, porém poucos lotes foram comercializados. Na região oeste do estado, as indicações estavam na faixa de R$ 83,50 por saca para embarque e pagamento curtos, mas sem contrapartida de vendas.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão, no farelo e no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 1,02% no grão, 0,99% no farelo e de 0,74% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato janeiro/20 atingiu a máxima de US$ 9,17 por bushel. No final da sessão, trocava de mãos a US$ 9,0750 por bushel, com alta de 9,25 pontos. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 5,25 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/20 operava com ganhos de 4,75 pontos, com negócios a US$ 9,1725 por bushel.

• O anúncio do fechamento do acordo de primeira fase entre China e Estados Unidos assegurou a elevação. Na semana, a alta na posição janeiro chegou a 2%.

• Estados Unidos e China devem assinar a fase um do acordo comercial na primeira semana de janeiro, em Washington, disse o representante de comércio norteamericano, Robert Lighthizer. "O acordo será assinado por ministros e não pelos presidentes Donald Trump e Xi Jinping", disse.

• Falando a repórteres, Lighthizer afirmou que não haverá a imposição de tarifas enquanto os dois países se ativerem ao acordo, que não tem um prazo inicial de vigência. "As negociações da segunda fase devem começar em brevee, embora não tenha data definida, devem começar antes das eleições de novembro de 2020", disse.

• Lighthizer também confirmou algumas informações publicadas mais cedo indicando que as compras de produtos norte-americanos pela China devem somar US$ 200 bilhões. Deste total, US$ 40 bilhões serão de produtos agrícolas.

• "Tenho certeza que a China fará o máximo esforço para chegar a US$ 50 bilhões em comprar agrícolas", afirmou Lighthizer, acrescentando que produtos manufatores e energia também estão nessa conta, incluindo gás natural.


CHINA Estados Unidos e China fecharam um acordo comercial de primeira fase que prevê a remoção de tarifas sobre importados de Pequim em etapas, disse o vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen. Ao mesmo tempo, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou no Twitter a suspensão da entrada em vigor de uma nova rodada de sobretaxas no domingo, além da redução de algumastarifas. Em entrevista coletiva, Wang disse que a China vai aumentar as importações de produtos norte-americanos, incluindo os agrícolas. "Vamos comprar mais produtos agrícolas norte-americanos, entre eles, a soja. A importação de trigo, milho e arroz se dará por cotas. Além disso, os Estados Unidos permitirão a exportação de carne de porco", afirmou Wang sem dar mais detalhes sobre essas aquisições.


CÂMBIO O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com alta de 0,36%, sendo negociado a R$ 4,1090 para venda e a R$ 4,1070 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,0780 e a máxima de R$ 4,1190. Na semana, o dólar comercial registrou queda de 0,89%. A divisa norte-americana avançou em dia marcado pelo anúncio de um acordo comercial preliminar firmado entre Estados Unidos e China. O tão esperado anúncio provocou forte volatilidade na moeda que operou em sinais positivo e negativo em alguns momentos da sessão. Investidores ainda digerem alguns detalhes do acordo, ainda não divulgados por completo.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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