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Informativo Diário

13/04/2021

COM QUEDA ACENTUADA EM CHICAGO, MERCADO DE SOJA INICIA A SEMANA TRAVADO NO PAÍS

Na segunda-feira, o mercado interno de soja iniciou a semana pouco movimentado nas diversas praças de negociação do país. Com queda acentuada em Chicago, a commodity perdeu o suporte dos US$ 14,00 por bushel e chegou a operar nos níveis de US$ 13,79 ao longo do pregão. Contudo, a moeda norte-americana voltou a encerrar com firme alta, acima dos R$ 5,70 por dólar. Dessa forma, os preços físicos da oleaginosa permanecem regionalizados e a comercialização segue limitada a volumes pouco relevantes.

RS: dia de preços nominais e mercado calmo. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de maio/junho’21, indicações nominais entre R$ 176 e R$ 177 por saca CIF, enquanto no spot a indicação fica em R$ 174. No interior do estado, comprador indicando entre R$ 166 e R$ 167 por saca FOB para embarque e pagamento curtos.

PR: sem alteração nas cotações e mercado pouco movimentado. Para embarque e pagamento em meados de julho/21, indicação de compra na faixa de R$ 181 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicação de compra a R$ 169 por saca no disponível.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão e no óleo, e em alta no farelo na segundafeira. Nas posições spot, perdas de 1,50% no grão e de 2,65% no óleo, e ganhos de 0,17% no farelo. No melhor momento do dia, o contrato maio/21 do grão atingiu a máxima de US$ 14,0725 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 13,82 por bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com perdas de até 21,5 pontos nos principais vencimentos. O vencimento jul/21 operava com perdas de 21 pontos, com negócios a US$ 13,7725 por bushel.

• Pela segunda sessão, o mercado é pressionado pelo relatório de sexta do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A consistente queda do óleo acentuou as perdas ontem.

• O USDA manteve a estimativa para os estoques americanos em 2020/21, enquanto o mercado apostava em corte. Também repetiu a estimativa para a safra da Argentina, contrariando o sentimento de queda. Além disso, elevou a previsão para a safra do Brasil a um patamar acima do esperado.

• O mercado desconsiderou as vendas anunciadas hoje pelo USDA por parte dos exportadores privados, envolvendo 132 mil toneladas para a China e 110 mil para Bangladesh.

• As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 327.799 toneladas na semana encerrada no dia 8 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 250 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 384.662 toneladas.


CHINA Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 132.000 toneladas de soja em grão para a China. A entrega está programada para a temporada 2021/22. Toda operação envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100 mil toneladas do grão, feita para o mesmo destino e no mesmo dia, tem que ser reportada ao USDA.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 0,89% no mercado à vista, cotado a R$ 5,7250 para venda, em sessão de volatilidade e amplitude, operando em direções opostas ao longo do dia. Após exibir queda firme na primeira parte dos negócios em linha com o exterior, mais positivo para as moedas de países emergentes, a divisa norte-americana passou a tarde em alta em meio às incertezas políticas e ruídos em torno do Orçamento de 2021.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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