CBOT EM ALTA VOLTA A TRAZER ALGUM MOVIMENTO PARA O MERCADO BRASILEIRO

Nesta quinta-feira, o mercado brasileiro de soja teve novamente uma sessão com registro de algumas movimentações nas principais praças de negociação do país. Apesar do registro de negócios, não foram envolvidos volumes relevantes. A ponta vendedora voltou a se interessar pelo mercado diante de mais um dia de cotações mais firmes, acompanhando os contratos futuros em Chicago. A queda do câmbio limitou o ímpeto vendedor, impedindo um volume maior de negócios.

RS: mercado com preços oscilando de forma mista em uma sessão com negócios na região portuária e no interior, mas sem grandes volumes. Na região portuária, para embarque imediato e pagamento na segunda quinzena de dezembro, indicações de compra entre R$ 171,00 e R$ 172,00 por saca CIF Rio Grande. No melhor momento do dia, houve negócios até R$ 172,50. No interior do estado, indicações entre R$ 166,00 e R$ 166,50 por saca FOB para embarque e pagamento em meados do mês de dezembro.

PR: registro de cotações mais firmes em um mercado com negócios isolados. Para embarque imediato e pagamento em meados do mês de dezembro deste ano, indicações de compra entre R$ 170,00 e R$ 171,00 por saca CIF em Paranaguá. Na região oeste do estado, indicações na faixa de R$ 165,00 por saca para embarque e pagamento no mesmo período.

CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no óleo e mistos no farelo nesta quinta-feira. Nas posições spot, ganhos de 1,30% no grão, 0,42% no farelo e 2,14% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato janeiro/22 do grão atingiu a máxima de US$ 12,49 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,4425 por bushel.

• Sinais de demanda aquecida pela soja norte-americana garantiram o bom desempenho do mercado pelo lado fundamental. Além disso, o mercado financeiro também teve um dia de menor aversão ao risco, o que contribuiu para o retorno dos players com maior força à ponta compradora.

• Pela manhã, o USDA anunciou vendas por parte dos exportadores privados de 164.100 toneladas para destinos não revelados e de 130.000 toneladas para a China.

• As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 1.063.400 toneladas na semana encerrada em 25 de novembro. Representa uma queda de 32% frente à semana anterior e uma retração de 29% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 657.100 toneladas.

• Para a temporada 2022/23, ficaram negativas em 48 mil toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 700 mil e 1,8 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

ARGENTINA O plantio da soja atinge 46,3% da área na Argentina. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, os trabalhos avançaram 7 pontos percentuais na última semana. A área é projetada em 16,5 milhões de hectares, a menor dos últimos 15 anos. Em números absolutos, já foram semeados 7,639 milhões de hectares.

CÂMBIO O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,21%, negociado a R$ 5,6590 para venda e a R$ 5,6570 para compra. Durante o dia, a moeda norteamericana oscilou entre a mínima de R$ 5,6140 e a máxima de R$ 5,6800.

Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.