DÓLAR TEM FORTE QUEDA, PREÇOS FICAM PREDOMINANTEMENTE ESTÁVEIS E MERCADO DE SOJA ENCERRA A SEMANA CALMO NO PAÍS
Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana calmo nas principais praças de negociação do país. O mercado permanece bastante volátil, os preços seguem regionalizados e os negócios continuam limitados a volumes pouco significativos. A forte queda do câmbio e Chicago no campo negativo determinaram o ritmo lento da sessão. Os trabalhos de colheita da nova safra brasileira de soja permanecem com tímido avanço e atingem 3,4% da área total estimada.
RS: houve queda nos preços e pouca movimentação foi registrada. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de junho/21, indicações nominais até R$ 166 por saca. No interior do estado, indicações nominais entre R$ 166 e R$ 167 por saca CIF para embarque e pagamento dentro de fevereiro.
PR: mercado travado e cotações nominais. Para embarque e pagamento em meados de março/21, indicações de compra na faixa de R$ 165 por saca CIF na região portuária, também no melhor momento do dia. Na região oeste, indicações nominais na faixa de R$ 168 por saca no disponível, porém sem lotes significativos comercializados.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão, no farelo e no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, as perdas foram de 0,41% no grão, de 0,60% no farelo e de 0,62% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato março/21 do grão atingiu a máxima de US$ 13,8275 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 13,6675/bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 10 pontos nos principais vencimentos. O vencimento maio/21 operava com ganhos de 7,25 pontos, com negócios a US$ 13,7650 por bushel.
• Em sessão bastante volátil, a maior parte dos contratos encontrou suporte na boa demanda pela soja norte-americana, na alta do petróleo em Nova York, de mais de 1% e no ritmo ainda lento de colheita no Brasil.
• As primeiras posições caíram. Os agentes esperam o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na próxima terça-feira.
CHINA O governo norte-americano irá acelerar os investimentos em tecnologia e segurança cibernética de olho na China e nas ameaças que o país pode representar aos Estados Unidos, segundo a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. "O comportamento da China [de roubar propriedade intelectual e dados] é inadmissível e é por isso que o presidente [Joe] Biden anunciou que irá acelerar os investimentos em tecnologia e segurança. Os Estados Unidos não vão permitir que a China mantenha esse comportamento e isso está claro", afirmou ela em coletiva de imprensa.
CÂMBIO O dólar comercial fechou em queda de 1,19% no mercado à vista, cotado a R$ 5,3840 para venda, em sessão volátil na primeira parte dos negócios, mas que reagiu ao otimismo externo e local. Lá fora, a divisa norteamericana perdeu terreno para as principais moedas globais após os dados mais fracos do mercado de trabalho (payroll) dos Estados Unidos. Aqui o otimismo veio das falas do presidente Jair Bolsonaro de que o governo federal não deverá interferir na política de preços de combustíveis da Petrobras.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.