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Informativo Diário

14/09/2021

CHICAGO E DÓLAR RECUAM, PREÇOS CEDEM NO FÍSICO E MERCADO INICIA A SEMANA LENTO NO PAÍS

Na segunda-feira, o mercado interno de soja iniciou a semana pouco agitado nas principais praças de negociação do país. Em Chicago, a commodity registrou ligeiras perdas, com praticamente todas as posições permanecendo abaixo da linha de US$ 13,00 por bushel. O câmbio também teve uma sessão negativa, fechando com recuo significativo, chegando a operar na faixa de R$ 5,20 por dólar ao longo do pregão. No mercado físico as cotações cederam, afastando ainda mais a ponta vendedora e travando a comercialização. Rumores apontam apenas lotes pontuais sendo comercializados para cobrir necessidade de caixa.

RS: mercado pouco ofertado e cotações mais fracas no estado. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de outubro, indicações até R$ 174 por saca CIF. No interior do estado, indicações até R$ 169 por saca FOB para embarque e pagamento dentro do mês de setembro.

PR: houve queda nos preços em dia de pouca movimentação reportada. Para embarque em fevereiro/22 e pagamento em meados de abril/22, indicações entre R$ 156 e R$ 156,50 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicações de compra até R$ 168 por saca para embarque e pagamento em meados de outubro, porém sem contrapartida de venda.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão, no farelo e no óleo na segunda-feira. Nas posições spot, perdas de 0,21% no grão, e ganhos de 0,78% no farelo e de 0,10% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/21 do grão atingiu a máxima de US$ 12,9425 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,8475 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com perdas de até 3,50 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/22 operava com perdas de 2,25 pontos, com negócios a US$ 12,97 por bushel.

• Absorvendo o relatório baixista do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na sexta, o mercado realizou lucros.

• As perdas foram limitadas por sinais de exportação aquecida pela soja americana, mesmo com os problemas nos embarques, após a passagem do furacão Ida.

• As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 105.368 toneladas na semana encerrada no dia 9 de setembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 185 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 90.603 toneladas.

• Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 132.000 toneladas de soja em grão para destinos não revelados. A entrega está programada para a temporada 2021/22.


CHINA Os novos empréstimos emitidos por bancos chineses em agosto aumentaram ligeiramente em relação ao mês anterior, mas vieram abaixo das visões de consenso. A leitura de agosto foi maior em relação ao ano anterior, indicando que o banco central do país busca impulsionar a economia, já que a recuperação perdeu força nos últimos meses. As informações são da agência de notícias "Dow Jones".


CÂMBIO O dólar comercial fechou em R$ 5,2230, com queda de 0,83%. Essa baixa ainda é reflexo da calmaria política gerada pela nota emitida pelo presidente Jair Bolsonaro, na última quinta-feira. As incertezas políticas, por ora, não estão sendo refletidas no câmbio. Segundo o economista da Nova Futura Investimentos, Matheus Jaconeli, "o câmbio está muito relacionado a um cenário político mais ameno, refletindo no dólar e nas taxas de juros futuras".


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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