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Informativo Diário

19/10/2020

MERCADO DE SOJA ENCERRA A SEMANA COM PREÇOS FIRMES E VAZIO DE OFERTAS

Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana travado nas principais praças de negociação do país. Em mais uma sessão marcada pela volatilidade, a commodity encerrou com firmes perdas em Chicago. Contudo, o câmbio avançou pelo quarto pregão consecutivo e segue pressionando as cotações no mercado físico. O plantio da safra nova de soja 2020/21 do Brasil está em 6,1% da área total esperada. O clima apresenta ligeira melhora e os agentes apostam nas chuvas do final de semana para recuperar atrasos.

RS: mercado encerrando a semana travado e com preços firmes. Na região portuária do estado, havia possibilidade de negócios até R$ 166 por saca CIF para embarque e pagamento em meados de janeiro deste ano. Na safra nova, para embarque e pagamento em meados de julho/21, havia possibilidade de negócios até R$ 140 por saca.

PR: dia de negócios escassos e preços firmes no estado. Para embarque em março/21 e pagamento no final de abril/21, indicações de compra entre R$ 137 e R$ 138 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicações de compra na faixa de R$ 167 por saca no disponível.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão e no farelo, e em queda no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, as perdas foram de 1,15% no grão, de 1,23% no farelo e de 0,54% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/20 do grão atingiu a máxima de US$ 10,7075 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 10,50/bushel.

• Em dia de muita volatilidade, os negociadores preferiram encerrar a semana realizando lucros, apesar do cenário fundamental positivo.

• A demanda pela soja americana segue intensa. Hoje, os exportadores privados negociaram mais 391,15 mil toneladas em duas operações para destinos não revelados, com entrega em 2020/21.

• As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 2.631.300 toneladas na semana encerrada em 8 de outubro. A China liderou as importações, com 1.592.500 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,5 milhão e 2,2 milhões de toneladas.

• Na semana, o resultado foi negativo, com a posição novembro recuando 1,45%. Além da correção técnica, pesou sobre o mercado o clima de aversão ao risco no cenário financeiro, resultado dos temores sobre o impacto da segunda onda do coronavírus na Europa sobre a economia global.


CHINA No domingo à noite a China publicará dados sobre o desempenho da economia local no terceiro trimestre - e a expectativa é de aumento de mais de 5% em relação ao mesmo período do ano passado, o que colocaria o país, primeiro a ser conhecidamente afetado pela covid-19, entre os que se recuperaram mais rapidamente da pandemia.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 0,33% no mercado à vista, cotado a R$ 5,6450 para venda, em sessão de forte volatilidade, descolado do exterior, com investidores locais em busca de proteção em meio às incertezas que vêm do exterior, com o avanço da covid-19 na Europa e com a falta de sinais de que um novo pacote de estímulo fiscal seja aprovado nos Estados Unidos. Aqui, o cenário fiscal elevou a preocupação e a cautela do mercado. Com isso, a moeda estrangeira fechou a semana com 2,13% de valorização.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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