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Informativo Diário

19/06/2020

PREÇOS EM ALTA MOVIMENTAM ALGUMAS PRAÇAS DO MERCADO BRASILEIRO

Na quinta-feira, o mercado brasileiro de soja teve mais uma com movimentação razoável em parte das principais praças produtoras do país. Em mais um dia de valorizações para o câmbio e para os contratos futuros em Chicago, os preços internos registraram nova elevação, o que chamou a atenção dos players. Foram reportados negócios no RS, PR, MT, MS, GO e DF, tanto para safra disponível quanto para 2021. Apesar da movimentação, não foram envolvidos grandes volumes.

RS: mercado com cotações mais fortes em uma sessão com negócios reportados. Na região portuária, para embarque em abril/maio/21 e pagamento em meados de junho/21, as indicações ficaram na faixa de R$ 106,00 por saca CIF Rio Grande. Para embarque e pagamento em meados de junho/julho deste ano, o comprador sinaliza em torno de R$ 116. Para julho/agosto, indicações em R$ 117.

PR: negócios foram registrados em um mercado com preços em alta. Para embarque e pagamento em meados de fevereiro/março/21, as indicações estavam na faixa de R$ 107 por saca CIF região portuária. Para embarque e pagamento em julho deste ano, o comprador sinaliza em torno de R$ 115 CIF Paranaguá. Para agosto, indicações em R$ 117.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no farelo e em queda no óleo na quinta-feira. Nas posições spot, ganhos de 0,20% no grão e 0,34% no farelo e perda de 0,14% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato julho/20 do grão atingiu a máxima de US$ 8,7650 por bushel. No final da sessão, trocou de mãos a US$ 8,73 por bushel.

• O mercado iniciou o dia sustentado pela boa demanda pela soja americana, confirmada pelos números das vendas líquidas semanais do país.

• Ao longo do dia, no entanto, pesou o bom desenvolvimento das lavouras americanas e o temor de que uma segunda onda de coronavírus possa comprometer a recuperação da economia global.

• As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 538.100 toneladas na semana encerrada em 11 de junho. Representa uma retração de 46% frente à semana anterior e um recuo de 36% ante à média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 320.000 toneladas.

• Para a temporada 2020/21, foram 1.382.100 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,1 milhão a 2 milhões de toneladas, somandose as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).


CHINA Os casos diários de infecção pelo novo coronavírus na China subiram em 28, para 83.293, em 31 províncias do país, segundo a Comissão Nacional de Saúde. As mortes somaram 4.634, nenhuma a mais do que ontem. Entre os novos casos, 24 são de transmissões locais, sendo 21 em Pequim. Somados aos casos divulgados desde o dia 11 de junho, a capital chinesa registra 158 pessoas infectadas com sintomas, segundo cálculos da Agência CMA.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em forte alta de 2,13% no mercado à vista, cotado a R$ 5,3700 para venda, engatando a sétima alta seguida e no maior valor de fechamento desde 1 de junho, influenciado pela reagindo à sinalização do Banco Central (BC) que poderá seguir com o afrouxamento monetário na próxima reunião. Ainda no cenário doméstico, a prisão de Flávio Queiroz, ex-assessor do senador e filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, eleva o risco político, o que levou investidores à proteção.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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