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Informativo Diário

26/07/2021

PREÇOS SEGUEM RECUANDO E FÍSICO CONTINUA LENTO, SEGUINDO QUEDA DE CHICAGO E DÓLAR

Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana bastante lento nas principais praças de negociação do país. Engatando o terceiro pregão consecutivo de perdas em Chicago, a commodity chegou a operar abaixo da linha de US$ 14,00 por bushel, mas fechou pouco acima desse patamar. Já o câmbio trabalhou durante boa parte da sessão com perdas razoáveis, mas ganhou força e acabou fechando praticamente estável. Com a perda da atratividade dos preços no mercado físico, a ponta vendedora permanece retraída, o mercado continua vazio de ofertas e somente lotes pontuais são comercializados.

RS: preços mais fracos em um mercado lento. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de agosto/21, indicações de compra entre R$ 169 e R$ 169,50 por saca CIF, enquanto no spot a indicação fica em R$ 168,50. No interior do estado, indicações entre R$ 161,50 e R$ 162,50 por saca FOB para embarque e pagamento curtos.

PR: mercado calmo e cotações nominais no estado. Para embarque imediato e pagamento em meados de setembro deste ano, indicações de compra entre R$ 170 e R$ 170,50 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicações de compra na faixa de R$ 163 por saca para embarque imediato e pagamento em meados de agosto deste ano, porém sem contrapartida de venda.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão e no farelo, e ganhos no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, perdas de 1,07% no grão e de 2,64% no farelo, e ganhos de 1,01% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato agosto/21 do grão atingiu a máxima de US$ 14,1975 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 14,01 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com perdas de até 2,25 pontos nos principais vencimentos. O vencimento setembro/21 operava com perdas de 2,25 pontos, com negócios a US$ 13,6675 por bushel. Já o vencimento novembro/21 acumulou baixa de 2,87% na semana.

• O clima nos Estados Unidos e o desempenho das exportações americanas lideraram a queda de hoje.

• Os boletins meteorológicos indicam condições secas e de temperaturas elevadas para os próximos 10 dias no Meio Oeste dos Estados Unidos. Mas para o período entre 11 a 14 dias, a previsão é de retorno do frio e de chuvas, o que beneficiaria as lavouras. O relatório de evolução das plantações de segunda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ainda deverá apontar deterioração do índices de lavouras entre boas e excelentes condições.

• A perspectiva de enfraquecimento da demanda pela soja dos Estados Unidos completa o cenário negativo. A alta nos custos com frete está afastando os compradores chineses. Além disso, o cenário indica redução nos embarques americanos para a China no segundo semestre, após o recorde da primeira metade do ano.


CHINA O governo chinês qualificou as formulações utilizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na segunda fase do plano de investigação da origem do novo coronavírus como desrespeitosas à ciência. "O plano em questão ecoa a teoria do vazamento de laboratório, que defendem os Estados Unidos e alguns outros países. Se somarmos a isso a falta de transparência no processo de sua elaboração, não podemos deixar de suspeitar que esse plano seja produto de manipulações políticas", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, em coletiva de imprensa.


CÂMBIO Prevaleceu na sessão de hoje a pressão inflacionária no Brasil após a divulgação do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), fazendo com que o dólar comercial passasse a maior parte do pregão em queda, na contramão do movimento externo. No final do dia a moeda norteamericana voltou a ganhar força frente o real, mas não evitou um fechamento perto da estabilidade, com ligeira queda de 0,01%, cotado a R$ 5,2100 para venda.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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