MERCADO DE SOJA ENCERRA A SEMANA COM PREÇOS PREDOMINANTEMENTE ESTÁVEIS E POUCA MOVIMENTAÇÃO
Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana pouco movimentado nas diversas praças de negociação do país. A commodity teve um dia de poucas novidades. Tanto Chicago quanto o dólar fecharam com ligeiras perdas e as cotações ficaram predominantemente estáveis no mercado interno. Com isso, os agentes seguem cautelosos aguardando melhores oportunidades para negociar.
RS: cotações inalteradas e mercado pouco movimentado. Na região portuária, para embarque e pagamento em meados de abril/maio/21, as indicações seguem entre R$ 106 e R$ 106,50 por saca. Para embarque e pagamento em meados de julho/agosto deste ano, as indicações permanecem entre R$ 112 e R$ 114.
PR: preços de estáveis a mais altos e mercado calmo. Para embarque e pagamento em meados de abril/21, as indicações estavam entre R$ 104 e R$ 105 por saca CIF.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão, em alta no farelo e em queda no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, as perdas foram de 0,20% no grão e de 1,62% no óleo, e ganhos de 0,56% no farelo. No melhor momento do dia, o contrato julho/20 atingiu a máxima de US$ 8,3950 por bushel. No final da sessão, trocava de mãos a US$ 8,3325 por bushel, com queda de 1,75 pontos. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com perdas de até 1 ponto nos principais vencimentos. O vencimento agosto/20 operava com perdas de 0,75 ponto, com negócios a US$ 8,3775 por bushel.
• Diante do cenário externo desfavorável, o mercado manteve a fraqueza desde os primeiros negócios. A tensão entre a China e os Estados Unidos é o principal fator de pressão, causando perdas nas bolsas de valores norte-americanas e no petróleo. Na semana, a posição julho para o grão caiu 0,63%.
CHINA Os Estados Unidos devem liderar o mundo na condenação da China se impuserem novas regras de segurança nacional a Hong Kong, disse o ex-presidente norteamericano Joe Biden depois que Pequim divulgou uma lei que poderia minar a autonomia do território. "Deveríamos chamar o resto do mundo para condenar suas ações, criticando [Donald Trump] pelo silêncio sobre questões de direitos humanos", disse Biden em entrevista para a CNBC. "Tudo o que faz é incentivar bandidos e ditadores, os quais, de fato, acho que o presidente tem algum tipo de afinidade", acrescentou. Ontem, o presidente norte-americano, Donald Trump, alertou que Washington reagiria "fortemente" contra qualquer tentativa de Pequim de obter mais controle sobre a ex-colônia britânica.
CÂMBIO O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,08%, sendo negociado a R$ R$ 5,5750 para venda e a R$ 5,5760 para compra. Durante o dia, e a moeda norteamericana oscilou entre a mínima de R$ 5,5410 e a máxima de R$ 5,6260. Na semana, o dólar registrou queda de 4,55%. A divisa norte-americana fechou com ligeiras perdas, engatando o terceiro pregão de sinal negativo, em sessão de forte volatilidade acompanhando o exterior e aqui, com investidores à espera do vídeo da reunião ministerial entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, em abril no qual foi divulgado após o fim do pregão. Na semana, a moeda recuou 4,55%, na menor queda percentual semanal no ano.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.