SOJA TEM NOVA SESSÃO DE FORTE VOLATILIDADE, PREÇOS OSCILAM DE FORMA MISTA E NEGÓCIOS MODERADOS SÃO REGISTRADOS NO FÍSICO
Na quarta-feira, o mercado interno de soja esteve calmo nas principais praças de negociação do país. Em mais uma sessão marcada por forte volatilidade, os preços da oleaginosa oscilaram de forma mista e somente lotes pontuais foram comercializados no país. Em Chicago, a commodity iniciou a sessão com perdas acima dos oito pontos nos principais vencimentos, mas reverteu e chegou a testar novamente a linha ao redor de US$ 12,50 no melhor momento. Já o câmbio oscilou entre os territórios positivo e negativo, encerrando com ligeiras perdas.
RS: dia de preços nominais em um mercado calmo. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento no final do mês de novembro, indicações até R$ 173 por saca CIF no melhor momento do dia. No interior do estado, indicações até R$ 179 por saca FOB para embarque e pagamento no final do mês de novembro, também no melhor momento do dia.
PR: preços oscilando de forma mista em um mercado pouco ofertado. Para embarque imediato e pagamento no final do mês de novembro, indicações entre R$ 173 e R$ 173,50 por saca CIF na região portuária. Na região norte do estado, indicações de compra até R$ 169 por saca para embarque e pagamento também no final do mês de novembro.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no farelo, e em queda no óleo na quarta-feira. Nas posições spot, ganhos de 0,10% no grão e de 1,22% no farelo, e perdas de 1,43% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/21 do grão atingiu a máxima de US$ 12,5750 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,3925 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 3,25 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/22 operava com ganhos de 3 pontos, com negócios a US$ 12,5975 por bushel.
• O mercado iniciou pressionado por correção técnica, atingiu a máxima no meiopregão seguindo o milho e corrigiu na parte da tarde.
• O milho se destacou no dia, subindo cerca de 2%, após a divulgação de números indicando forte demanda pelo etanol nos Estados Unidos. O desempenho do cereal arrastou os mercados vizinhos.
• Para amanhã, o mercado aguarda o relatório para as exportações semanais dos Estados Unidos. A aposta é de número entre 1,275 milhão e 2 milhões de toneladas.
CHINA Os primeiros lotes de carne bovina brasileira enviados à China após um embargo anunciado há mais de 50 dias chegaram ao destino e foram impedidos de entrar, frustrando exportadores que estavam confiantes de que poderiam ingressar com produtos certificados antes da suspensão por casos atípicos da doença "vaca louca", conforme fontes e analistas ouvidos pela Reuters. Parte da indústria ainda acreditava que o embargo cairia enquanto as cargas estivessem sendo transportadas, e agora sofre o impacto de maiores custos logísticos. Se uma liberação não for breve, é possível que novos contêineres se acumulem nos portos chineses, uma vez que o Brasil exportou volumes recordes em setembro, sendo mais da metade à China.
CÂMBIO O dólar comercial fechou em R$ 5,5560, com queda de 0,30%. A moeda norteamericana operou em compasso de espera pelo resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve divulgar o reajuste na Selic (taxa básica de juros), hoje, às 18h30. Para o head de renda variável da Valor Investimentos, Pedro Lang, "o Copom deve ter uma postura moderada, aumentando a Selic em 1,5 pp. Não fossem os ruídos fiscais, o real estaria performando muito melhor".
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.