COM PROXIMIDADE DOS FERIADOS DE FIM DE ANO, MERCADO PERMANECE VAZIO DE OFERTAS E COTAÇÕES SEGUEM NOMINAIS NO PAÍS
Na quinta-feira, o mercado interno de soja permaneceu travado nas principais praças de negociação do país. Em um pregão marcado pela volatilidade, a commodity reverteu as perdas em Chicago, enfileirando a oitava sessão seguida no campo positivo. Da mesma forma, a moeda norte-americana flutuou entre os R$ 5,62 e R$ 5,71 por dólar, encerrando com ligeiras perdas. A proximidade do Natal e das festividades de fim de ano contribuem para a lentidão do mercado, que permanece bastante lento e com preços apenas nominais. Predominantemente estáveis no país, as cotações dos fretes de soja e milho avançaram no Rio Grande do Sul na semana.
RS: sem alteração nos preços em um mercado pouco movimentado. Na região portuária do estado, para embarque imediato e pagamento em meados de janeiro de 2022, indicações de compra entre R$ 181 e R$ 182 por saca CIF. No interior do estado, indicações até R$ 176 por saca FOB para embarque e pagamento no mesmo período.
PR: preços apenas nominais em dia de mercado pouco ofertado. Para embarque imediato e pagamento em meados do mês de janeiro de 2022, indicações de compra entre R$ 174,50 e R$ 175 por saca CIF na região portuária. Na região oeste do estado, indicações na faixa de R$ 170 por saca para embarque e pagamento no mesmo período.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão e no farelo, e em alta no óleo na quinta-feira. Nas posições spot, ganhos de 0,24% no grão, de 0,81% no farelo e de 1,11% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato janeiro/22 do grão atingiu a máxima de US$ 13,34 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 13,32 por bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 5 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/22 operava com ganhos de 2,50 pontos, com negócios a US$ 13,3750 por bushel.
• Em sessão volátil, o mercado reverteu as perdas registradas mais cedo e voltou a subir, encaminhando a oitava alta consecutiva. Na semana, a posição março subiu 4,19%. O clima seco na América do Sul segue preocupando os investidores.
• As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 811.500 toneladas na semana encerrada em 16 de dezembro - menor patamar da temporada. Representa um recuo de 38% frente à semana anterior e uma retração de 42% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 730.400 toneladas. Para a temporada 2022/23, foram mais 1 mil toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
ARGENTINA As vendas de soja em grão por parte dos produtores da Argentina somaram 36,3 milhões de toneladas da safra 2020/21 até 15 de dezembro. As informações são do Ministérios da Agricultura do país e foram divulgadas pela Agência Reuters. No ano passado, até esta data, os produtores haviam negociado 37 milhões de toneladas. O plantio da soja atinge 73,3% da área na Argentina. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, os trabalhos avançaram 8,5 pontos percentuais na última semana. A área é projetada em 16,5 milhões de hectares, a menor dos últimos 15 anos. Em números absolutos, já foram semeados 12,087 milhões de hectares.
CÂMBIO A cotação do dólar oscilou nesta quinta-feira, mas a moeda norte-americana fechou em leve queda, puxada por índices positivos do mercado externo. O dólar comercial fechou em queda de 0,10%, negociado a R$ 5,6610 para venda e R$ 5,6590 para compra. Em alguns períodos do dia, o dólar operou em alta, especialmente após a divulgação da prévia da inflação com índice um pouco além do previsto pelo mercado. A moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 6,6280 e a máxima de R$ 5,7180.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.