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Informativo Diário

08/12/2021

COM FIRME QUEDA DE CHICAGO E DÓLAR, PREÇOS RECUAM E MERCADO TEM DIA TRAVADO NO PAÍS

Na terça-feira, o mercado interno de soja esteve calmo nas diferentes praças de negociação do país. Em nova sessão negativa, a commodity recuou firmemente durante o dia, chegando a operar abaixo do patamar de US$ 12,50 por bushel na posição janeiro/22. Da mesma forma, o câmbio operou com forte queda, contribuindo para a desvalorização dos preços internos e travando o mercado. De olho no USDA e com pouco interesse nas condições atuais, os agentes permanecem distantes das negociações e somente lotes pontuais foram comercializados.

RS: dia de preços mais fracos em um mercado pouco ofertado. Na região portuária do estado, para embarque imediato e pagamento curto, indicações de compra entre R$ 173 e R$ 174 por saca CIF. No interior do estado, indicações até R$ 170 por saca FOB para embarque e pagamento no mesmo período.

PR: preços apenas nominais em um mercado lento. Para embarque imediato e pagamento em meados do mês de janeiro de 2022, indicações de compra entre R$ 168,50 e R$ 169,50 por saca CIF na região portuária. Na região oeste do estado, indicações nominais na faixa de R$ 164,50 por saca para embarque e pagamento no mesmo período.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam mistos no grão, no farelo e no óleo na terça-feira. Nas posições spot, perdas de 0,89% no grão, de 0,22% no farelo e de 1,29% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato janeiro/22 do grão atingiu a máxima de US$ 12,6850 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,5025 por bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com perdas de até 17,50 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/22 operava com perdas de 13,50 pontos, com negócios a US$ 12,53 por bushel.

• Os agentes seguiram se posicionando frente ao relatório que será divulgado na quinta pelo USDA e avaliaram ainda as especulações sobre a política a ser adotada pelo governo americano para o setor de biocombustíveis.

• Entre as expectativas, há a que o governo reduzirá a mistura de biocombustíveis na gasolina e no diesel, demandando menos biodiesel e etanol. Em contrapartida, a administração Biden estaria liberando subsídios ao setor.

• O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve elevar a sua estimativa para os estoques de passagem de soja dos Estados Unidos em 2021/22. O relatório de dezembro do Departamento será divulgado na quinta, 9, às 14hs.

• Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques de 353 milhões de bushels, contra 340 milhões de bushels indicados no relatório de novembro.

• Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2021/22 de 104,3 milhões de toneladas, contra 103,8 milhões estimados em novembro. Para 2020/21, a previsão deverá subir de 100,1 milhões para 100,4 milhões de toneladas.

• Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 123.000 toneladas de soja em grão para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2021/22.


CHINA O China Evergrande Group não fez os pagamentos devidos de alguns títulos em dólares americanos antes do prazo expirar na segunda-feira, disseram pessoas a par do assunto, potencialmente preparando o terreno para uma inadimplência maciça e uma das maiores reestruturações de dívidas do país. As informações são da agência de notícias Dow Jones. A gigantesca incorporadora imobiliária estava à beira do fracasso meses depois de acumular mais de US$ 300 bilhões em passivos. Na última sexta-feira, Evergrande procurou ajuda do governo de sua província natal de Guangdong, que concordou em enviar um grupo de trabalho para avaliar e ajudar a resolver os problemas da empresa. O desenvolvimento foi considerado pelos analistas como o início de uma reestruturação de Evergrande, e um prelúdio para um default do conglomerado de 25 anos.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em R$ 5,6190, com queda de 1,29%. A moeda norteamericana perdeu força com o ambiente global de apetite ao risco, além do otimismo com a variante Ômicron, que aparenta ser menos letal que as anteriores. Para o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos, Flávio Serrano, "o movimento hoje é de maior apetite ao risco, com forte correção no preço das commodities, em especial o minério de ferro que subiu quase 9% na China".


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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