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Informativo Diário

23/11/2021

SOJA TEM SESSÃO DE PREÇOS FIRMES NOS PORTOS E ALGUNS NEGÓCIOS REPORTADOS NO PAÍS

Na segunda-feira, o mercado interno de soja registrou movimentações em algumas das principais praças de negociação do país, com destaque para movimentos nas regiões portuárias. Em uma sessão positiva para os contratos futuros em Chicago e de firmeza para os prêmios, os preços oscilaram positivamente na maior parte das praças. A ponta compradora voltou a demonstrar algumas necessidades para os próximos meses, o que resultou em alguns negócios tanto com a safra disponível quanto com a safra nova. Nas praças mais distantes das regiões portuárias, pouco movimento foi registrado. Apesar do movimento positivo na maior parte das praças, as cotações do mercado disponível ficaram mais fracas no estado do Mato Grosso.

RS: registro de preços mais elevados em um mercado com alguns negócios para exportação. Na região portuária do estado, para embarque imediato e pagamento na segunda quinzena de dezembro, indicações de compra entre R$ 172,00 e R$ 173,00 por saca CIF Rio Grande. No interior do estado, indicações até R$ 168,00 por saca FOB para embarque e pagamento em meados do mês de dezembro.

PR: os preços oscilaram positivamente em um mercado com registro de movimento na região portuária. Para embarque imediato e pagamento em meados do mês de dezembro deste ano, indicações de compra entre R$ 172,50 e R$ 173,50 por saca CIF em Paranaguá. Na região oeste do estado, indicações nominais na faixa de R$ 167,50 por saca para embarque e pagamento no mesmo período.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no óleo e mistos no farelo segunda-feira. Nas posições spot, ganhos de 0,87% no grão e de 2,14% no óleo, e perda de 0,48% no farelo. No melhor momento do dia, o contrato janeiro/22 do grão atingiu a máxima de US$ 12,7950 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 12,7425 por bushel.

• O mercado se firmou no território positivo na parte da tarde, assimilando sinais de demanda firme pelo produto americano, a recuperação do petróleo e o bom desempenho do trigo.

• As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.684.13 toneladas na semana encerrada no dia 18 de novembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 1,8 milhões de toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 2.362.473 toneladas.

• Apesar do resultado um pouco abaixo do esperado, os agentes apostam em procura crescente por parte da China e também no mercado interno, por parte dos processadores. A alta do petróleo e do trigo ajudou na recuperação dos contratos futuros da oleaginosa.

• O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução colheita das lavouras de soja. Até 21 de novembro, a área colhida estava apontada em 95%. O mercado esperava 96%. Na semana passada, o percentual era de 92 pontos. Em igual período do ano passado, a colheita era de 98%. A média é de 96%.


ARGENTINA A comercialização da safra 2020/21 de soja da Argentina, em 2021/22, chegou a 73% até 10 de novembro. Segundo SAFRAS & Mercado, com dados do Ministério da Agricultura argentino, o volume chega a 34,111 milhões de toneladas, somando exportações e consumo da indústria, com queda de 3% ano a ano.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em R$ 5,5940, com queda de 0,28%. A moeda norteamericana sofreu um movimento de leve reajuste técnico, com o real recuperando um pouco do terreno perdido ante o dólar nas últimas semanas. A tendência para a semana, porém, é que o quadro se inverta.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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