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Informativo Diário

27/05/2020

DÓLAR SE APROXIMA DOS R$ 5,30, PREÇOS DA SOJA SEGUEM RECUANDO E SOMENTE NEGÓCIOS PONTUAIS SÃO REPORTADOS

Na terça-feira, o mercado interno de soja permaneceu calmo nas diferentes praças de negociação do país. A moeda norte-americana enfileirou a quinta queda consecutiva e encerrou no menor valor de fechamento no mês. Com perdas acumuladas de aproximadamente 8% na última semana, o câmbio tem determinado o recuo significativo dos preços no mercado doméstico. Porém, em Chicago, a oleaginosa fechou com mais de 13 pontos de alta, encostando nos níveis de US$ 8,50 por bushel. Com isso, somente negócios pontuais foram reportados ao longo do dia e alguns produtores já aproveitam o momento para a aquisição de insumos.

RS: cotações recuando no estado e mercado travado. Na região portuária, para embarque e pagamento em meados de abril/maio/21, as indicações estão entre R$ 102 e R$ 103 por saca. Para embarque e pagamento em meados de julho/agosto deste ano, as indicações estão entre R$ 107,50 e R$ 108,50, porém sem contrapartida de venda.

PR: mercado lento e preços recuando no estado. Para embarque e pagamento em meados de abril/21, as indicações estavam entre R$ 101 e R$ 102 por saca CIF, mas sem contrapartida de venda.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no óleo, e mistos no farelo na terça-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 1,65% no grão e de 2,36% no óleo, e perdas de 0,07% no farelo. No melhor momento do dia, o contrato julho/20 atingiu a máxima de US$ 8,49 por bushel. No final da sessão, trocava de mãos a US$ 8,47 por bushel, com alta de 13,75 pontos. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com ganhos de até 10,75 pontos nos principais vencimentos. O vencimento agosto/20 operava com ganhos de 10 pontos, com negócios a US$ 8,4650 por bushel.

• Um movimento de cobertura de posições vendidas colocou a soja nos melhores níveis em mais de duas semanas, com os contratos encerrando perto das máximas do dia.

• A expectativa de reabertura da economia americana trouxe otimismo ao mercado financeiro. Petróleo e bolsas de valores subiram, enquanto o dólar recuou. As commodities agrícolas foram contagiadas pelo otimismo global, que tomou conta do mercado após o feriado.

• Sinais de demanda chinesa pela oleaginosa americana foram reforçados após a confirmação de nova venda feita pelos exportadores privados aos asiáticos. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 264 mil toneladas foram negociadas entre os dois países.


CHINA O acordo comercial de primeira fase entre Estados Unidos, assinado em janeiro, segue válido apesar da escalada de tensões entre as duas maiores economias do mundo nas últimas semanas, segundo o principal conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Kudlow. "Não quero especular sobre isso porque o representante comercial dos Estados Unidos Robert Lighthizer; o secretário do Tesouro [norte-americano], Steven Mnuchin; e o viceprimeiro-ministro chinês, Liu He, tiveram encontros construtivos sobre o acordo comercial, que está valendo ainda", disse Kudlow em entrevista para a Fox Business.


CÂMBIO O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,68%, sendo negociado a R$ 5,3650 para venda e a R$ 5,3630 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3370 e a máxima de R$ 5,4030. A divisa norte-americana segue recuando, engatando a quinta queda seguida e no menor valor de fechamento no mês, acompanhando o otimismo que prevaleceu no exterior em meio notícias sobre o desenvolvimento de vacinas para o novo coronavírus, além da reabertura de importantes economias na Europa.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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