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Informativo Diário

03/12/2020

SOJA RECUA PELO TERCEIRO PREGÃO CONSECUTIVO EM CHICAGO, PREÇOS DESABAM E MERCADO PERMANECE TRAVADO

Na quarta-feira, o mercado interno de soja continuou em ritmo lento nas diferentes praças de negociação do país. A commodity recuou pelo terceiro pregão consecutivo em Chicago, alcançando o pior patamar desde 16 de novembro deste ano e retornando aos níveis de US$ 11,50 por bushel. Já o câmbio apresentou volatilidade e finalizou o dia com ligeiros ganhos, se mantendo perto dos R$ 5,20 por dólar. Com a escassez de soja disponível, preços mais fracos e a falta de chuvas em algumas regiões, os agentes mantêm o foco nos trabalhos de plantio e permanecem distantes das negociações.

RS: o mercado permanece vazio de ofertas e as cotações continuam recuando no estado. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de julho/21, havia possibilidade de negócios até R$ 140 por saca no melhor momento do dia. No interior do estado, havia possibilidade de negócios entre R$ 148 e R$ 149 por saca FOB para embarque e pagamento em meados de dezembro/janeiro, porém sem contrapartida de vendas.

PR: os negócios permanecem escassos no estado e os preços voltaram a recuar. Para embarque e pagamento em meados de março/21, indicações de compra na faixa de R$ 137 por saca CIF na região portuária, também no melhor momento do dia. Na região oeste, indicações de compra até R$ 149 por saca no disponível, porém sem contrapartida de venda.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão e no farelo e mistos no óleo na quarta-feira. Nas posições spot, as perdas foram de 0,77% no grão e de 1,01% no farelo, e ganhos de 0,18% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/20 do grão atingiu a máxima de US$ 11,64 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 11,53/bushel. Por volta das 14h (Brasília), a soja operava com perdas de até 5,25 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/21 operava com perdas de 4 pontos, com negócios a US$ 11,59 por bushel.

• O mercado atingiu os menores níveis desde 16 de novembro, mas encerrou acima das mínimas do dia.

• Após atingir o pico de US$ 12 em 23 de novembro, o contrato janeiro iniciou um movimento de retração, com base em fatores técnicos. Fundos e especuladores estão liquidando posições.

• Em termos fundamentais, este movimento de vendas está escorado na volta das chuvas no Brasil. O plantio se encaminha para o final e os temores de perdas no potencial produtivo diminuem. Além disso, os ruídos na relação comercial entre China e Estados Unidos adicionam pressão às cotações.

• Para amanhã, as atenções do mercado se voltam para os números para as vendas líquidas americanas na semana. Os dados serão divulgados às 10h30min pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado aposta em vendas entre 400 mil e 1,15 milhão de toneladas.


CHINA O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ao "The New York Times" que não planeja remover tarifas de 25% sobre US$ 250 bilhões em importações chinesas, impostas pelo atual governo de Donald Trump, imediatamente após entrar na Casa Branca. As informações são da agência de notícias "Sputnik".


CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 0,24% no mercado à vista, cotado a R$ 5,2410 para venda, em sessão volátil de ajustes após a forte queda ontem, de mais de 2%, além de acompanhar o exterior onde a maioria das moedas de países emergentes perderam terreno para a divisa norte-americana também na esteira da correção dos ativos.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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