MERCADO DE SOJA ENCERRA A SEMANA TRAVADO E COM COTAÇÕES NOMINAIS
Na sexta-feira, o mercado interno de soja encerrou a semana bastante lento nas diversas praças de negociação do país. Apesar dos ganhos em Chicago, a commodity teve um dia de preços nominais em um mercado vazio de ofertas. Com preços pouco atrativos e pouco interesse em negociar, os agentes mantêm o foco nos trabalhos de plantio da nova safra brasileira de soja, que chegam a 93,5% da área total esperada no país.
RS: dia de pouca movimentação e cotações nominais. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de maio/21, havia possibilidade de negócios até R$ 135 por saca no melhor momento do dia. No interior do estado, havia possibilidade de negócios entre R$ 140 e R$ 142 por saca FOB para embarque e pagamento em meados de dezembro/janeiro, porém sem contrapartida de vendas.
PR: mercado vazio de ofertas e cotações nominais. Para embarque e pagamento em meados de abril/21, indicações de compra na faixa de R$ 134 por saca CIF na região portuária, também no melhor momento do dia. Na região oeste, indicações de compra até R$ 140 por saca no disponível, porém não houve registro de volumes significativos comercializados.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no farelo, e mistos no óleo na sexta-feira. Nas posições spot, os ganhos foram de 0,67% no grão, de 0,81% no farelo e ganhos de 1,59% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/20 do grão atingiu a máxima de US$ 11,6275 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 11,6050/bushel.
• As incertezas em relação ao clima na América do Sul e a venda de 130 mil toneladas de farelo por parte dos exportadores privados para as Filipinas garantiram a reação.
• Com a alta de hoje, a posição janeiro reduziu a perda da semana para 0,21%. Os agentes ainda avaliaram os números divulgados ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que pouco influenciou no comportamento das cotações.
• A seca em algumas regiões sul-americanas ainda gera preocupação, mesmo com a previsão de chuvas para os próximos dias.
• A produção brasileira de soja em 2020/21 deverá totalizar 132,498 milhões de toneladas, com elevação de 5,5% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 125,619 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada por SAFRAS & Mercado. No dia 30 de outubro, data do relatório anterior, a projeção era de 133,52 milhões de toneladas.
CHINA A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC, na sigla em inglês) disse ontem que iniciou o processo de revogação da autorização da China Telecom para operar nos Estados Unidos, uma vez que tomou medidas adicionais para reprimir a participação chinesa nas telecomunicações do país. O presidente da FCC, Ajit Pai, disse que várias agências governamentais dos Estados Unidos recomendaram a revogação citando preocupações com a segurança nacional.
CÂMBIO O dólar comercial fechou com leve alta de 0,09% no mercado à vista, cotado a R$ 5,0470 para venda, em sessão volátil, acompanhando o exterior onde prevaleceu a aversão global ao risco, além de uma correção local após a forte queda da moeda ontem, ao menor valor de fechamento desde 12 de junho. Com isso, a divisa norte-americana fechou a semana desvalorizada em 1,54% e engatou o quarto recuo semanal seguido.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.