MERCADO INTERNO TEM DIA DE PREÇOS MISTOS E POUCO MOVIMENTO
Na quarta-feira, o mercado brasileiro de soja teve uma sessão extremamente travada, com pouquíssimos negócios sendo registrados. Em um dia onde o câmbio trabalhou tanto no território negativo quanto no positivo, poucos players demonstraram interesse em fechar negociações. A proximidade com o feriado de Corpus Christi também ajudou a travar o mercado. As cotações oscilaram de forma mista, mas ficaram nominais em sua maioria.
RS: mercado com pouca movimentação em dia de negócios pontuais, apenas na região portuária e para pagamento em julho/agosto. Na região portuária, para embarque em abril/maio/21 e pagamento em meados de junho/21, as indicações ficaram na faixa de R$ 98 por saca. Para embarque e pagamento em meados de junho/julho deste ano, o comprador sinaliza em torno de R$ 105,50. Apesar disso, houve indicações de até 107,00 na posição julho/julho.
PR: as cotações acompanharam de perto as oscilações do dólar, fechando em alta. Apesar disso, apenas negócios pontuais foram reportados. Para embarque e pagamento em meados de fevereiro/março/21, as indicações estavam na faixa de R$ 99 por saca CIF região portuária. Para embarque e pagamento em meados de junho/julho deste ano, o comprador sinaliza em torno de R$ 104,50 CIF Paranaguá. Negócio aparente a R$ 106,50 para julho com setembro.
CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão, e no farelo e em queda no óleo na terça-feira. Nas posições spot, ganhos de 0,26% no grão e 0,59% no farelo e perdas de 0,81% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato julho/20 do grão atingiu a máxima de US$ 8,6925 por bushel. No final da sessão, trocou de mãos a US$ 8,6550 por bushel.
• Ao longo do dia os movimentos foram moderados, com os operadores se ajustando frente ao relatório de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado amanhã. As posições mais curtas do grão e do farelo avançaram, enquanto as mais longas recuaram.
• Na maior parte do dia, o mercado encontrou sustentação nas sinalizações de demanda chinesa pela soja americana, com rumores de novas cargas americanas se deslocando ao país asiáticos. A recente recuperação do real contribuiu para esse sentimento.
• Apesar disso, a tendência de que o USDA traga números baixistas em seu relatório de junho impediu maiores valorizações.
ARGENTINA O Banco Central da Argentina (BCRA) anunciou que estabelecerá um mecanismo de acesso ao mercado de câmbio de importadores de fertilizantes e produtos fitossanitários, de acordo com as práticas comerciais, que garanta o fluxo normal e habitual de insumos para a atividade agrícola. A decisão foi comunicada pelo presidente do BCRA, Miguel Pesce, durante reunião com executivos de empresas do setor.
CÂMBIO O dólar comercial fechou em alta de 0,83% no mercado à vista, cotado a R$ 4,9350 para venda, em sessão de forte volatilidade, mas ganhou impulso na reta final dos negócios reagindo à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e às declarações do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, sobre as condições econômicas e sinais da política monetária no país. Descolado do exterior, a moeda reagiu a uma cautela adicional antes do feriado doméstico, nesta quinta-feira.
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.