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Informativo Diário

12/03/2021

COM NOVA QUEDA DO DÓLAR, PREÇOS TEM MAIS UMA SESSÃO NEGATIVA E MERCADO NÃO REGISTRA NEGÓCIOS

Na quinta-feira, o mercado interno de soja teve mais um dia extremamente lento nas principais praças de negociação do país. Com os contratos em Chicago e o câmbio novamente registrando grandes volatilidades, as pontas compradora e vendedora permaneceram retraídas, à espera de uma melhor definição dos rumos destes fatores. Além disso, os produtores continuam focados nos trabalhos de colheita e na análise da qualidade da soja que está sendo colhida, dando prioridade para o cumprimento de contratos fechados previamente. As cotações oscilaram negativamente em praticamente todas as praças do país, acompanhando a forte queda do dólar frente ao real.

RS: mercado com cotações em queda e somente nominais, sem negócios aparentes. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de junho/21, indicações de compra até R$ 173 por saca CIF, enquanto no spot a indicação fica em R$ 171,50. No interior do estado, comprador indicando entre R$ 168 e R$ 169 por saca FOB para embarque e pagamento curtos.

PR: novo registro de preços inferiores e apenas nominais em um mercado travado. Para embarque e pagamento em meados de abril/maio’21, indicação de compra a R$ 170 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicação de compra a R$ 158 por saca no disponível.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em alta no grão e no óleo e mistos no farelo na quinta-feira. Nas posições spot, ganhos de 0,28% no grão e 1,98% no óleo e perda de 1,97% no farelo. No melhor momento do dia, o contrato março/21 do grão atingiu a máxima de US$ 14,2175 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 14,1550 por bushel.

• O aperto na oferta da oleaginosa garantiu parte da recuperação. O corte na projeção de safra da Argentina ajudou a sustentar os preços. Mas a elevação foi limitada pela revisão para cima na produção brasileira.

• As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 350.600 toneladas na semana encerrada em 4 de março. Representa um aumento de 32% frente à semana anterior e um recuo de 5% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 90.200 toneladas.

• Para 2021/22, foram mais 213.200 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 200 mil e 700 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

• Depois de uma nova semana sem chuvas, o estado das lavouras de soja na Argentina piorou. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, o saldo negativo das chuvas no mês de fevereiro, aliado às altas temperaturas durante o enchimento de grãos causaram perdas irreversíveis nas produtividades esperadas nas principais áreas produtivas. A projeção de produção atual foi cortada em 2 milhões de toneladas para 44 milhões de toneladas.


CHINA A China deverá produzir 47 milhões de toneladas de carne suína (em equivalente carcaça) em 2021, segundo informações divulgadas pelo boletim Gain Report, de adidos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume deve ficar acima das 41,13 milhões de toneladas registradas no ano passado. Para atingir esse volume, o país deve abater 598,5 milhões de suínos, acima dos 527,045 milhões de animais registrados em 2020.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em forte queda de 2,03% no mercado à vista, cotado a R$ 5,5400 para venda, no menor valor de fechamento em duas semanas, acompanhando o bom humor externo com o pacote de estímulo fiscal de US$ 1,9 trilhão sancionado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, além da aprovação da PEC Emergencial em segundo turno na Câmara dos Deputados e com mais uma atuação do Banco Central (BC) no mercado cambial.


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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