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Informativo Diário

09/11/2021

SOJA RENOVA MÍNIMAS, PREÇOS VOLTAM A CEDER NO FÍSICO E MERCADO PERMANECE BASTANTE LENTO NO PAÍS

Na segunda-feira, o mercado interno de soja iniciou a semana travado nas diferentes praças de negociação do país. Diante da quarta sessão seguida de perdas acentuadas em Chicago, os preços físicos da oleaginosa voltaram a recuar e a comercialização permanece arrastada no país. Em contraponto, a moeda norteamericana tornou a flertar com o patamar de R$ 5,60 no melhor momento do dia, impedindo uma queda mais consistente das cotações domésticas.

RS: dia de preços nominais em um mercado travado. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de junho/22, indicações de compra entre R$ 158,50 e R$ 160,50 por saca CIF. No interior do estado, indicações até R$ 161,50 por saca FOB para embarque e pagamento no final do mês de novembro.

PR: cotações apenas nominais em um mercado vazio de ofertas. Para embarque imediato e pagamento no final do mês de novembro, indicações de compra entre R$ 160 e R$ 161 por saca CIF na região portuária. Na região oeste do estado, indicações nominais na faixa de R$ 156 por saca para embarque e pagamento também no final do mês de novembro.


CHICAGO (CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão, no farelo e no óleo na segunda-feira. Nas posições spot, perdas de 1,19% no grão, de 0,27% no farelo e de 1,24% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/21 do grão atingiu a máxima de US$ 11,96 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 11,78 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com perdas de até 12 pontos nos principais vencimentos. O vencimento março/22 operava com perdas de 12 pontos, com negócios a US$ 12,0550 por bushel.

• Segundo a Agência Reuters, pesou negativamente a expectativa de aumento na produção e na produtividade dos Estados Unidos por parte do Departamento de Agricultura do país (USDA), que divulga seu relatório de oferta e demanda no dia 9 de novembro. O bom andamento do plantio no Brasil completou o quadro baixista.

• As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 1.863.900 toneladas na semana encerrada em 28 de outubro. Representa um avanço de 58% frente à semana anterior e uma elevação de 19% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 1.207.300 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,1 milhão e 1,8 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).


CHINA A balança comercial da China registrou superávit de US$ 84,54 bilhões em outubro, após o saldo positivo de US$ 66,76 bilhões em setembro, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas do país. Os analistas esperavam superávit de US$ 62,74 bilhões. As exportações da China subiram 27,1% em outubro em base anual, após a alta de 28,1% de setembro. Analistas esperavam avanço de 22,6% nas exportações. Por sua vez, as importações chinesas subiram 20,6% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2020, após a alta de 17,6% em setembro. A previsão era de alta de 27,5%.


CÂMBIO O dólar comercial fechou em R$ 5,5420, com alta de 0,36%. Apesar da fala do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL-PP), garantindo que irá ocorrer o segundo turno da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, o mercado mostrou forte aversão ao risco com a liminar da ministra Rosa Weber, que suspendeu o pagamento de emendas no âmbito das negociações feitas pelo governo. De acordo com o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, "isso colocou em risco a continuidade da PEC, o que pode piorar ainda mais o quadro fiscal afastando os investidores".


Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.





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