SOJA INICIA A SEMANA COM QUEDA NOS PREÇOS E FÍSICO TRAVADO, SEGUINDO QUEDA DE CHICAGO E DÓLAR
Na segunda-feira, o mercado interno de soja iniciou a semana bastante lento nas principais praças de negociação do país. Os preços seguem recuando no mercado físico, fazendo com que a ponta vendedora permaneça retraída e somente lotes pouco significativos sejam comercializados. Em Chicago, a commodity enfileirou o terceiro pregão consecutivo de queda, com a posição novembro/21 chegando a operar abaixo da linha de US$ 13,00 por bushel ao longo da sessão. Da mesma forma, o câmbio fechou novamente no campo negativo, permanecendo abaixo dos níveis de R$ 5,20 por dólar.
RS: preços mais fracos em um mercado pouco ofertado. Na região portuária do estado, para embarque e pagamento em meados de outubro, indicações na faixa de R$ 169,50 por saca CIF. No interior do estado, indicações até R$ 166,50 por saca FOB para embarque e pagamento em meados de setembro.
PR: dia de queda nas cotações e mercado bastante lento. Para embarque e pagamento em meados de fevereiro/22, indicações entre R$ 159 e R$ 160 por saca CIF na região portuária. Na região oeste, indicações de compra até R$ 164 por saca para embarque e pagamento em meados de setembro, porém sem contrapartida de venda.
CHICAGO(CME/CBOT) Na Chicago Board of Trade (CME/CBOT), os contratos futuros do complexo soja fecharam em queda no grão, no farelo e no óleo na segunda-feira. Nas posições spot, perdas de 4,00% no grão, de 1,86% no farelo e de 1,66% no óleo. No melhor momento do dia, o contrato novembro/21 do grão atingiu a máxima de US$ 13,3625 por bushel. Ao final da sessão, trocou de mãos a US$ 13,0325 por bushel. Por volta das 13h (Brasília), a soja operava com perdas de até 45,75 pontos nos principais vencimentos. O vencimento novembro/21 operava com perdas de 17,75 pontos, com negócios a US$ 13,0550 por bushel.
• O clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas e um movimento de realização de lucros pesaram sobre os preços, mesmo com os bons sinais de demanda pelo produto americano.
• A tempestade tropical teve impacto superficial e limitado à região do Delta. Além disso, as chuvas do final de semana deverão beneficiar as plantas no Meio Oeste dos Estados Unidos.
• As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 377.341 toneladas na semana encerrada no dia 26 de agosto, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 200 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 239.957 toneladas.
• O mercado aguarda agora o relatório de condições das lavouras, que será divulgado no final da tarde pelo USDA. A expectativa é de que o índice de lavouras em boas a excelentes condições permaneçam em 56%.
CHINA A China apoia as investigações científicas em andamento com o objetivo de rastrear as origens da covid-19, mas se opõe à politização do assunto, disse o vice-ministro das Relações Exteriores do país, Ma Zhaoxu. As informações são da agência de notícias "Sputnik". No sábado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou a China de esconder informações críticas em relação às origens da covid-19.
CÂMBIO O dólar comercial fechou em R$ 5,1890, com queda de 0,15%. A moeda norte-americana foi afetada pelos números abaixo do esperado do Indice de Vendas Pendentes de Imóveis Residenciais dos Estados Unidos, que caíram 1,8% em julho ante junho, enquanto a expectativa era de +0,5%. Segundo o estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, "os dados americanos, abaixo do esperado, favoreceram os emergentes".
Fonte: CMA Group - Safras & Mercado.